Quarta-feira, 13 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 12 de novembro de 2024
Os casos aconteciam em Porto Alegre, Região Metropolitana e Serra Gaúcha.
Foto: ReproduçãoA polícia prendeu duas pessoas suspeitas de extorquir pessoas que frequentavam motéis no Rio Grande do Sul. Segundo as investigações, os criminosos fotografavam as vítimas na entrada dos estabelecimentos e usava as imagens para aplicar os golpes. Os casos aconteciam em Porto Alegre, Região Metropolitana e Serra Gaúcha.
De acordo com a delegada Bertoletti, responsável pela “Operação Closer”, o esquema de associação criminosa e extorsão, conhecido como Golpe do Motel, foi descoberto há cerca de um ano. Golpistas usavam técnicas modernas de tortura para tirar dinheiro das vítimas.
O caso foi investigado e dois integrantes do esquema foram presos por agentes da 3ª Delegacia de Polícia de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Segundo investigações, mais de 20 pessoas foram vítimas.
Segundo as investigações, os suspeitos alugavam carros e iam para frente de motéis para registrar a entrada e saída de clientes. O grupo tinha como preferência locais de alto padrão e mirava vítimas que ostentavam poder aquisitivo, de acordo com o veículo registrado.
Após o registro em foto e vídeo das vítimas, o trabalho de engenharia social era feito para levantar as informações que facilitassem a extorsão. A partir disso, eles entravam em contato com as vítimas e ameaçavam divulgar os registros para os companheiros delas.
Durante os golpes, a quadrilha cobrava entre R$ 6.000 e R$ 10 mil por vítima. Para dar “credibilidade” aos golpistas, ele se apresentavam, por vezes, como investigadores particulares. O intuito era “pedir suborno” para a vítima, evitando que os registros chegassem até os seus cônjuges.
A delegada do caso revelou que as investigações apontam para o envolvimento de duas pessoas, responsáveis pelo registro e engenharia social dos golpes. Um homem era responsável por receber os valores extorquidos e a esposa de um deles será indiciada por alugar os carros utilizados na ação criminosa.
De acordo com a Polícia Civil, dois dos quatro integrantes do Golpe do Motel foram presos durante a operação. A mulher indicada como comparsa será indiciada, mas segue em liberdade. O suposto receptor dos valores não foi encontrado. A polícia acredita que se trata de uma pessoa em situação de rua.
“Ele foi usado pelos dois comparsas para abrir conta e receber esses valores e repassar. (…) A gente acredita na possibilidade dele saber para que foi aberta a conta”, disse Bertoletti. As informações são da CNN Brasil.
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