Autor da proibição aos brasileiros de frequentarem o espaço livre e democrático da rede social X, Alexandre de Moraes não gosta de Elon Musk, mas não cancela sua conta (verificada) na rede social da qual o bilionário é acionista majoritário. O próprio Supremo Tribunal Federal (STF) e seu presidente, Luís Roberto Barroso, também mantêm suas contas ativas. Esperava-se de suas excelências a coerência de saírem do X, pelo qual ministros e instituição têm demonstrado tanto desprezo.
No X, a palavra é livre
Como ali a palavra é livre, até para atacar Musk, o STF e seus aliados políticos sabem que jamais serão proibidos de entrar e opinar no X.
Aqui me tens de regresso
O ministro Gilmar Mendes foi mais além: manteve a conta ativa e voltou a publicar posts dirigidos aos seus 516 mil seguidores.
PGR de cara lavada
Outras instituições que desempenharam papel no apoio à censura, como a Procuradoria-Geral da República, retornaram com seus posts.
AGU e Bessias de volta
A Advocacia-Geral da União e o titular Jorge “Bessias” Messias, voltaram ao X, no oportunismo generalizado dos que avalizaram a censura.
Lula adota estratégia de gastar fingindo que corta
Após tantos alertas, Lula (PT) fez de conta que “caiu a ficha” do corte de gastos e adotou a estratégia do malandro que acha todo mundo otário: mandou Haddad (Fazenda) e Tebet (Planejamento) defenderem o corte de despesas, mas não assumiu compromisso diante dos banqueiros que recebeu. Também anunciou que irá torrar R$ 1 bilhão distribuindo arroz aos eleitores, e finalmente rasgou a máscara: disse à rádio Metrópole, de Salvador, ontem, ser preciso “acabar essa bobagem” de cortar gastos.
Trama contra pobre
Gastos sem controle geram inflação, que corrói salários e o pobre fica ainda mais pobre, mas Lula diz que as críticas visam “gastos com pobre”.
Não sabe o que diz
Até comparou gasto público com dinheiro privado do mercado de ações. Lula mostrou que ainda confunde público e privado, que o levou à prisão.
Usina de bobagens
Ele acha que gasto é “investimento” e compara isso aos salários, como se empregadores privados abusassem do Tesouro Nacional, como ele.
Traz o bafômetro
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) pergunta por aí se “tá liberado dirigir o Brasil bêbado”. O motivo da dúvida é a licitação de R$ 358 mil do Planalto para comprar bebidas como gim, vodca, Campari e uísque.
Melhor esperar sentado
A gastança da Presidência da República para bancar vultosa compra de bebidas alcóolicas incomodou a oposição, que já acionou o TCU para fiscalizar a compra. Quem pediu foi o deputado Marcos Pollon (PL-MS).
Objetivo é intimidar
Para o senador Eduardo Girão (Novo-CE), a decisão do ministro do STF Flávio Dino de abrir inquérito contra o Marcel van Hattem tem “o objetivo de intimidar, calar e perseguir” o deputado federal do Novo-RS.
Pregando no deserto
Eduardo Girão (Novo-CE) denunciou perseguição a parlamentares e cobra que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, chamado de “frouxo”, dê sequência ao pedido de impeachment de ministros do STF.
Filho sem pai
O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) tenta afastar Lula da decisão, que chama de “desconectada”, do PT de assinar carta do Foro de São Paulo que reconhece “vitória” do ditador Nicolás Maduro. Aham…
Adversário com 49%
Fez sucesso a visita de Jair Bolsonaro a João Pessoa (PB) para motociata com Marcelo Queiroga (PL), candidato a prefeito, mas o ex-ministro da Saúde enfrenta batalha quase impossível no segundo turno.
Nós pagamos
O governo Lula (PT) conseguiu torrar mais de R$ 140 milhões com viagens apenas nos últimos 20 dias. O total gasto com passagens e diárias de funcionários já ultrapassou R$ 1,34 bilhão em 2024.
Taxando até doença
A Associação Brasileira das Locadoras de Equipamentos Médicos alerta que o atual texto da reforma tributária quase triplica a carga tributária sobre a locação de dispositivos médicos; dispara de 8,34% para 20,95%.
Pensando bem…
…extrema-esquerda não tem vez nem no escuro.
PODER SEM PUDOR
Presidente explosivo
O avião que levava o general Artur da Costa e Silva ao Rio de Janeiro fez pouso de emergência no aeroporto Santos Dumont, com avaria no trem de pouso. Enquanto o avião parava no meio da pista, o major Leal, chefe da segurança do presidente, saía apavorado da cabine do piloto: “Desçam todos correndo! O avião pode explodir! Corram!” A comitiva despencava escada abaixo, mas Costa e Silva não apressou o passo. O major insistiu que ele deveria sair correndo do avião, e o velho general respondeu com a firmeza de chefe de militar: “Um presidente explode, mas não corre!” E desceu do avião calmamente.
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
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