Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 24 de setembro de 2024
Gusttavo Lima deixou o Brasil na madrugada de segunda-feira
Foto: Reprodução/InstagramO nome do cantor Gusttavo Lima foi incluído nos sistemas de alerta da PF (Polícia Federal) e, com isso, o artista pode ser preso assim que voltar ao Brasil e passar pelo sistema de migração.
Gusttavo Lima deixou o País na madrugada de segunda-feira (23) em um voo privado que saiu do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, com destino a Miami, nos Estados Unidos.
O voo decolou horas antes de o Tribunal de Justiça de Pernambuco decretar a prisão do cantor em meio às investigações da Operação Integration, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo jogos ilegais. A influenciadora Deolane Bezerra foi presa em decorrência da mesma operação.
As informações sobre a viagem do cantor foram confirmadas por investigadores e pessoas ligadas ao caso. Segundo eles, o voo partiu à 1h16min de segunda com destino a Miami.
Na tarde do mesmo dia, a juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal de Recife, expediu a ordem de prisão. Procurada, a defesa do cantor disse que “é uma decisão totalmente contrária aos fatos já esclarecidos” e que vai provar a inocência dele.
Na ordem de prisão, a juíza afirmou que “a conivência de Nivaldo Batista Lima [verdadeiro nome de Gusttavo Lima] com foragidos não apenas compromete a integridade do sistema judicial, mas também perpetua a impunidade em um contexto de grave criminalidade”.
Para embasar a justificativa, a decisão diz que Gusttavo Lima deu “guarida a foragidos” e cita uma viagem que o cantor fez para a Grécia com o casal José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Truta Henriques Rocha, sócios da empresa de apostas Vai de Bet e investigados na Operação Integration.
“No dia 7 de setembro de 2024, o avião de matrícula PS-GSG retornou ao Brasil, após fazer escalas em Kavala, Atenas e Ilhas Canárias, pousando na manhã do dia 8 de setembro no Aeroporto Internacional de Santa Genoveva, em Goiânia. Curiosamente, José André e Aislla não estavam a bordo, o que indica de maneira contundente que optaram por permanecer na Europa para evitar a Justiça”, afirmou a magistrada.