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“Nós é que estamos ocupando o que pertence aos primeiros habitantes do País”, diz Lula sobre os indígenas

No sábado, Lula esteve em Roraima para visitar o território Yanomami. (Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, neste domingo (22), que, no ano de 1500, quando os portugueses chegaram ao Brasil, os povos indígenas “eram donos de todo” o País.

“Já ouvi que no Brasil há muita terra para poucos indígenas, e que indígenas estão ocupando o território brasileiro. Mas essas pessoas esquecem que, em 1500, os povos originários eram donos de todo o Brasil. Nós é que estamos ocupando o que pertence aos primeiros habitantes do País”, declarou Lula nas redes sociais.

“Não haverá mais genocídios. Povos indígenas serão tratados com dignidade. A humanidade têm uma dívida histórica com os povos indígenas, que preservam o meio ambiente e ajudam a conter os efeitos das mudanças climáticas. Essa dívida será paga, em nome da sobrevivência do planeta”, disse Lula.

No sábado (21), ele esteve em Roraima para visitar o território Yanomami, onde há diversas crianças com desnutrição severa e pessoas com problemas de saúde.

“Mais que uma crise humanitária, o que vi em Roraima foi um genocídio. Um crime premeditado contra os Yanomami, cometido por um governo insensível ao sofrimento do povo brasileiro”, prosseguiu o petista.

Voluntários

O Ministério da Saúde divulgou, neste domingo, um link de cadastro para inscrições de novos profissionais de saúde voluntários que queiram apoiar a Força Nacional do SUS (Sistema Único de Saúde) principalmente no território Yanomami, depois que o governo decretou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional na região.

Lula afirmou, por meio do Twitter, que a medida foi tomada após vários voluntários oferecerem ajuda aos indígenas. “Recebemos muitas mensagens de pessoas querendo ajudar no território Yanomami. O Ministério da Saúde abriu um formulário para inscrição de profissionais de saúde voluntários. Ajude a compartilhar. O Brasil é o País da solidariedade e esperança”, disse.

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