O deputado federal bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) esteve presente na noite de segunda-feira (20) no “Liberty Ball”, uma das três celebrações oficiais da posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O parlamentar afirma ter ganhado “acesso vip” ao evento por meio de uma funcionária ligada ao comitê de posse.
Apesar das expectativas do deputado, ele não conseguiu se aproximar de Trump, que chegou atrasado à celebração e participou brevemente do evento, antes de seguir para outros compromissos da noite.
“O discurso do Trump é insano, ele discursa durante uma hora, 40 minutos em cada evento que ele vai”, relatou um empolgadíssimo Nikolas em sua conta na rede social Instagram, em referência aos três eventos paralelos que fizeram parte da noite. “É o presidente dos Estados Unidos, a agenda dele é insana, mas sem dúvidas esse encontro vai acontecer”.
Ele também afirma ter tentado marcar um encontro com o bilionário Elon Musk, dono da rede social X, da Tesla veículos e da empresa Space X de foguetes. O empresário de origem sul-africana assume agora o Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), para dar conselhos para o novo mandatário da Casa Branca sobre onde cortar gastos públicos.
Durante a celebração, o parlamentar mineiro garantiu ter enviado uma mensagem direta ao bilionário: “Estou no Liberty Ball. Onde podemos nos encontrar?”, teria sido a mensagem. “Musk respondeu que não compareceria aos bailes, pois estava ocupado com trabalho.”
Embora não tenha conseguido encontrar Trump ou Musk, o deputado federal esteve com o ex-candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB).
Em vídeos publicados no perfil do Instagram de Marçal, o ex-coach chama o deputado bolsonarista de “o nosso presidente em 2034″, fazendo referência ao ano eleitoral que Nikolas, em teoria, poderá concorrer à Presidência, cargo que requer no Brasil a idade mínima de 35 anos. Atualmente, o deputado mineiro tem 28 anos.
Nikolas integra a comitiva da oposição ao governo brasileiro e que viajou a Washington para acompanhar a posse de Trump. O grupo inclui integrantes da família do ex-presidente Jair Bolsonaro (que não obteve autorização do Supremo Tribunal Federa para deixar o Brasil) e parlamentares aliados. (Estadão Conteúdo)