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Mundo Nos Estados Unidos, vacina da Janssen é a que perde mais eficácia com o passar do tempo

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Estudo avaliará 1.420 pessoas que serão divididas em três grupos. (Foto: EBC)

A eficácia das três vacinas contra a covid aplicados nos Estados Unidos foi tema de uma pesquisa publicada pela revista científica internacional “Science”. Os pesquisadores concluíram que a eficácia do imunizante da Janssen (de dose única) cai mais rapidamente que os da Pfizer e Moderna com o passar do tempo.

Ao todo, foram avaliados 780 mil norte-americanos que receberam um desses fármacos. Na média, a redução foi de 87,9% para 48,1% no período de fevereiro a setembro.

A perda mais expressiva foi constatada no fármaco da Janssen (também utilizada no Brasil, em menor escala): 86,4% para 13,1% de proteção contra a infecção passou de 86,4% em março para 13,1% nos mesmos oito meses. Já a proteção mais prolongada foi da Moderna, com queda de 89,2% para 58%, ao passo que a da Pfizer passou de 86,9% para 43,3%.

De acordo com os autores da pesquisa, o estudo foi o primeiro a comparar as taxas de proteção contra o coronavírus proporcionadas pelas vacinas disponíveis aos cidadãos do país. Isso levou em conta, inclusive, os índices de mortalidade entre indivíduos que sofreram infecção pelo coronavírus mesmo após completarem o ciclo vacinal.

A pesquisa, realizada por uma equipe vinculada à Universidade do Texas em conjunto com o Instituto de Saúde Pública norte-americana e e Centro Médico de Veteranos dos Estados Unidos, analisou casos de covid com base na vacinação de 780.225 ex-combatentes.

O período de estudo coincide com o surgimento e predominância da variante Delta em território norte-americano. “Os padrões de progressão de infecção ao longo do tempo foram consistentes por idade, apesar da elegibilidade da vacina”, detalha um dos cientistas.

Ela enfatiza que a vacinação com qualquer uma das vacinas protegem contra casos graves e óbitos. O benefício considerado relativo das vacinas para proteção contra a morte foi maior para pessoas com menos de 65 anos, mas também foi “muito forte” em pessoas com mais de essa idade.

Estratificação por idade

O estudo mostrou que o risco de morte por covid foi maior entre veteranos não-vacinados, independentemente da idade e de eventuais comorbidades.

Por idade, no caso dos menores de 65 anos, as vacinas foram, em média, 81,7% efetivas contra o óbito: Pfizer 84,3%, Moderna 81,5% e Janssen 73%, segundo dados de julho a outubro.

Dentre as pessoas a partir de 65 anos, a eficácia geral contra a morte foi de 71,6%. Moderna por 75,5%; Pfizer 70,1% e Janssen 52,2%.

A pesquisa oferece “uma base sólida para comparar a eficácia a longo prazo das vacinas covid e prestar atenção para tomar decisões informadas” sobre vacinação primária, doses de reforço ou medidas como o uso de máscaras, de acordo com a principal autora do estudo, Barbara Cohn, do Instituto Americano de Saúde Pública.

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