Sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 26 de setembro de 2015
A presidenta Dilma Rousseff defendeu neste sábado (26), em Nova York (EUA), uma reforma no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). Ela conversou com jornalistas após participar de uma reunião com líderes do Japão, Alemanha e Índia para tratar do tema. “A reforma do Conselho de Segurança da ONU permanece como a principal questão pendente na agenda da ONU. Nós precisamos de um conselho que reflita adequadamente a nova correlação de forças mundial”, afirmou a mandatária.
Dilma chegou a Nova York na sexta-feira (25). Nos próximos dias, ela vai participar de encontros de cúpula e da abertura da Assembleia Geral da ONU. Brasil, Alemanha, Japão e Índia formam o chamado G4, grupo criado para pleitear mudanças no Conselho de Segurança. Atualmente, o órgão conta com cinco integrantes fixos: Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China, além de outros dez países que são rotativos e mudam a cada dois anos. “Precisamos de um Conselho de Segurança representativo, legítimo e eficaz. Reafirmo nessas palavras iniciais o firme compromisso do Brasil com o G4, com o nosso objetivo comum de fortalecer o sistema multilateral de paz e segurança”, prosseguiu Dilma.
Dólar
Ela também disse que o governo está “extremamente preocupado” com a escalada do dólar por haver empresas brasileiras com dívidas na moeda norte-americana. “Estamos extremamente preocupados, porque tem empresas endividadas em dólar. Então o governo terá uma posição bem clara e firme como foi essa que o Banco Central fez ao longo do final da semana passada”, afirmou.
Para a chefe do Executivo, as reservas do Brasil vão evitar eventuais “desrupturas” causadas pela alta da moeda norte-americana. “O Brasil hoje tem reservas suficientes para que nós não tenhamos nenhum problema em relação a nenhuma desruptura por conta do dólar”, concluiu.