Nas eleições de 2018, o stablishment desejava um torneio entre paulistas – o ex-prefeito Fernando Haddad e o ex-governador Geraldo Alckmin, ambos muito sofisticados e cosmopolitas para falar em nacionalismo, que os dois consideram um atraso.
O povo, porém, elege uma correlação de forças inteiramente nova, formada por setores que, embora sustentassem a grandeza do país, não detinham o poder de fato, sempre nas mãos do setor industrial do Sudeste, que convenhamos, há tempos não entregava resultados de crescimento que justificassem sua influência. Contra o aparato de mídia, a força financeira dos partidos e de grandes grupos empresariais, a vontade do povo elege um capitão da reserva do Estado do Rio de Janeiro, e com ele uma força que resgatava um discurso que esta mesma elite considerava mofado: o nacionalismo como estratégia de desenvolvimento. E em seu apoio, três pilares da vida nacional: o agronegócio, o Exército e as igrejas cristãs – três grupos para os quais a mídia “moderninha” sempre torceu o nariz.
Passados vinte meses em que todas as forças derrotadas se uniram para promover o maior massacre de um governo eleito pelo povo, sedentas para restabelecer o mando de jogo em que decidiam os destinos do país como quem disputa um amistoso, é preciso observar que, sim, o novo governo nacionalista está entregando o que prometeu. E isso apesar de todo o terrorismo de quem tenta apresentar o governo como nazista ou autoritário. Aqui vão alguns fatos que desmascaram essas mentiras.
Um governo totalitário evitaria ao máximo que a população pudesse se armar. O governo Bolsonaro implementou medidas que desburocratizam o porte de armas e garante ao cidadão comum, especialmente o produtor rural, o direito de proteger sua família e seu patrimônio.
Disseram que este seria um governo submetido aos interesses das grandes potências internacionais, e que sua amizade com Israel arrasaria nossas chances com os países árabes. Nunca se exportou tanto para os países do Oriente Médio como agora, e o Brasil assumiu um papel de liderança fundamental no auxílio ao Líbano após as trágicas explosões no porto de Beirute. Pode parecer estranho se lembrarmos que Dilma concedeu status de embaixada à representação diplomática da Palestina, na prática um escritório do Hamas. Ninguém fala, por exemplo, do trabalho do Ministério da Ciência e Tecnologia, que com programas como o Agro 4.0, a Estação Sirius e a Autoridade Nacional de Segurança Nuclear – que preparam o Brasil para ser uma das grandes potências científicas do mundo.
Um governo que fosse reacionário, expulsaria os assentados das terras da União, bem como os territórios dos povos tradicionais. Pelo contrário, o grande esforço do governo, através do Incra, tem sido o de proporcionar a entrega de títulos às famílias assentadas.
Foi dito também que este governo iria acabar com as estatais. Sim, privatizações necessárias estão na agenda, mas enquanto no governo Dilma as empresas oficiais amargaram prejuízos de R$ 60 bilhões, os dados mais recentes (julho deste ano) mostram um lucro de R$ 109,1 bilhões – e sem corrupção. Sem ter como contestar os resultados, restou à oposição mirar em depósitos de um ex-assessor para as contas da primeira-dama, pagamentos de dívidas que o próprio presidente já esclareceu. O valor que a mídia divulga (R$ 86 mil) é a soma de mais de seis anos de movimentação, tudo relacionado à vida particular, e fazem isso parecer mais grave que os trilhões usurpados da Petrobras e outros órgãos pelos governos anteriores.
Estamos em 7 de setembro. O projeto de uma Nação Independente, autônoma, que cuide do seu povo sem corrupção e zombaria, é um ideal de praticamente 200 anos. E que agora, está sendo implementado.
Sim, nós temos motivos para nos orgulhar da nossa Nação. E não deixaremos que ela seja usurpada novamente como foi em épocas recentes.
Viva o Brasil!
Tarso Teixeira
Superintendente do Incra do Rio Grande do Sul
Vice Presidente da Farsul