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Colunistas Nota do ministro Celso de Mello aumenta preocupação em relação à sua saúde

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Presidente Jair Bolsonaro na manifestação deste domingo em Brasília. (Foto: Reprodução de vídeo)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O equilíbrio e a isenção fazem parte dos atributos obrigatórios de um magistrado. O ministro Celso de Mello, do STF, que deve deixar a Corte no final de outubro, em razão de ter atingido a idade-limite para aposentadoria compulsória, fez, na madrugada de sábado, movimento que traz preocupações quanto às suas reais condições de saúde e isenção para julgar casos relevantes, como o processo que conduz sobre as denúncias do ex-ministro Sergio Moro contra o presidente da Republica, Jair Bolsonaro. A mensagem, supostamente dirigida aos seus colegas ministros da Corte, algo incomum para um ministro do STF, revela posicionamento prévio, e cita pontos desconexos, indicando que a “intervenção militar, como pretendida por bolsonaristas e outras lideranças autocráticas que desprezam a liberdade e odeiam a democracia”, nada mais é “senão a instauração, no Brasil, de uma desprezível e abjeta ditadura militar!!!!”.

Dois atos, duas visões

No domingo, dois eventos públicos ganharam destaque no país. A gigantesca manifestação popular e pacífica de apoio ao presidente Jair Bolsonaro junto à Praça dos Três Poderes, na qual o próprio presidente esteve presente.
Antes de caminhar perto da multidão, o presidente sobrevoou, de helicóptero, a região da Esplanada e da Praça dos Três Poderes, de onde acenou para as pessoas. E outra manifestação na avenida Paulista, onde grupos alinhados com a esquerda provocaram distúrbios violentos que exigiram ações severas da Polícia Militar. Para muitos setores da mídia, o ato ocorrido em Brasília foi rotulado de fascista, enquanto os episódios violentos de São Paulo como “defesa da democracia”.

Tudo aponta para uma crise?

Desde sábado, o presidente Jair Bolsonaro vem listando nas suas contas pessoais do Twitter e do Facebook pontos que considera importantes, que remetem para uma crise na relação de poderes e que demonstrariam que ele e seu governo é quem têm sido as maiores vítimas das fake news.

Na série de mensagens, o presidente alerta que “tudo aponta para uma crise”, e cita decisões e manifestações envolvendo o Supremo Tribunal Federal, o Tribunal de Contas da União e a Procuradoria-geral da República e notícias da grande imprensa, segundo ele, distorcendo suas ações.

Interpretações caricatas

Em pelo menos dois episódios, as interpretações divulgadas por alguns veículos da imprensa chegam a ser caricatas. Em uma delas, o gesto do presidente Jair Bolsonaro consumindo um copo de leite, a pedido da Associação Brasileira dos Produtores de Leite, a Abraleite em uma live, foi interpretado como “símbolo nazista de supremacia racial.”
Em outro encontro público na saída do Palácio a Alvorada, onde Pastores erguem as mãos para orar com Bolsonaro, o fato foi interpretado na grande mídia como “gesto que lembra a saudação nazista.” Fatos como este, ocorridos de forma repetida, têm minado a credibilidade da imprensa brasileira.

No RS, mudanças na engenharia política

No Rio Grande do Sul, o governador gaúcho Eduardo Leite acertou a mão na condução das medidas para enfrentar a propagação do coronavírus. Com isso, consegue cuidar também da composição política do seu governo, promovendo alterações importantes já anunciadas no primeiro escalão, como o retorno do Democratas de Rodrigo Lorenzoni e a manutenção do PL, do deputado federal Giovani Cherini. Outra medida que será tomada esta semana, envolve a saída do Secretário de Esportes, João Derly, cota do Partido Republicanos. João Derly deve deixar o governo para disputar a prefeitura de Porto Alegre.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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https://www.osul.com.br/nota-do-ministro-celso-de-mello-aumenta-preocupacao-em-relacao-a-sua-saude/ Nota do ministro Celso de Mello aumenta preocupação em relação à sua saúde 2020-06-01
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