Mais ações para a estiagem
O deputado Zé Nunes (PT), presidente da Comissão de Representação Externa do parlamento gaúcho que acompanha os impactos da estiagem no RS, foi recebido pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira. Ao lado do presidente da Assembleia, Vilmar Zanchin (MDB-RS), o deputado apresentou as reivindicações que foram apontadas durante as oitivas promovidas pelo colegiado durante a última semana. Nunes afirmou que apesar dos recursos já anunciados pelo governo federal, os quais destacou a importância, ainda se faz necessário a realização de mais ações para a mitigação das consequências da falta de água. “Apesar das medidas, avaliamos que é necessário e possível mais ações, porque os impactos da estiagem são significativos e atingem de forma geograficamente ampla a produção agropecuária no RS”, destacou o parlamentar.
Enfrentamento a doenças virais
A Frente Parlamentar de enfrentamento ao HIV, AIDS, Sífilis, Hepatites Virais, Outras ISTs e Tuberculose foi instalada nesta sexta-feira na Assembleia Gaúcha. A criação do grupo é uma iniciativa conjunta das deputadas Luciana Genro (PSOL) e Laura Sito (PT), e do deputado Leonel Radde (PT). Durante a cerimônia, os parlamentares apresentaram dados relacionados às doenças em questão, destacando o papel da pressão de militância sobre os órgãos de estado, na construção de um melhor cenário de atendimento às condições.
Doação de alimentos
Paparico Bacchi (PL) encaminhou 10 mil quilos de batata inglesa para o programa Mesa Brasil Erechim, através da Secretaria de Assistência Social do município. Os produtos foram doados por produtores rurais do município de Bom Jesus, durante reunião ordinária da Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo do parlamento gaúcho, a qual Paparico integra. Os alimentos devem ser repassados às 39 entidades atendidas pelo programa do município do Alto Uruguai, devendo beneficiar diretamente cerca de 3 mil pessoas.
Produtores em crise
Durante a sessão na Assembleia em que foi comunicada a doação dos produtores de Bom de Jesus, Paparico discorreu sobre a situação dos produtores gaúchos de batata inglesa, salientando as dificuldades enfrentadas pelo setor. Ele afirma que a tabela de valores do produto não é proporcional, e que o aumento de combustíveis nos últimos anos tem elevado os custos de escoamento da produção. “O preço para comercialização da batata inglesa está muito abaixo do custo de produção. Com as sucessivas altas no preço do óleo diesel o custo de distribuição do produto tem se elevado e a perda de poder aquisitivo das famílias faz o cidadão optar por outros produtos na hora de comprar alimentos”.
Projetos anteriores
Kaká D’Ávila (PSDB), participou do primeiro Feirão de Empregos de 2023, promovido pelo Sine Municipal de Porto Alegre. A ação teve sua realização possibilitada através de recursos destinados em emenda no orçamento impositivo do município, quando o deputado ainda era vereador de Porto Alegre. Através da emenda, foram disponibilizados R$200 mil reais para execução em 2022, e R$200 mil para utilização em 2023. Os valores são destinados à realização de cursos de capacitação profissional de candidatos a vagas de emprego, além de investimentos em infraestrutura para promoção dos feirões, como a compra de computadores e outros equipamentos que ficarão para uso permanente do Sine.
Produção fumageira
O deputado Marcus Vinícius Almeida (PP) propôs na Assembleia gaúcha a instalação de uma subcomissão para acompanhar os trabalhos da 10ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, que será realizada neste ano no Panamá. Marcus aponta que a região Sul é responsável por 98% da produção brasileira do produto, com destaque para o RS, afirmando que o evento de discussão do controle do produto em âmbito internacional, promovido pela OMS, é de interesse gaúcho. O deputado deseja promover a defesa da produção fumageira, destacando os impactos econômicos da atividade em diferentes regiões do Estado. “Aqueles que mantêm distância da cadeia produtiva completa do tabaco, olham somente um ponto e não os impactos da produção desde o setor primário. Isso afeta o número de pessoas empregadas, de empresas ligadas aos defensivos agrícolas e ao maquinário do campo, o que afeta as famílias dos pequenos agricultores”.