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Bruno Laux Notícias da Assembleia Legislativa do RS

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(Foto: Galileu Oldenburg/Arquivo/AL-RS)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Reajuste do piso

A Assembleia gaúcha aprovou nesta terça-feira o projeto de lei do Executivo gaúcho que reajusta o piso salarial do RS em 9%. A partir da decisão, as cinco faixas do valor mínimo no Estado devem variar entre R$1.573,94 e R$1.994,56. O plenário aprovou também uma emenda ao texto, apresentada pelo deputado Gustavo Victorino (Republicanos), a qual estabelece o dia da publicação do texto como data-base para o reajuste.

Aprovação com ressalvas

Apesar de apresentarem votos favoráveis, parlamentares da oposição do Executivo estadual consideraram o texto insuficiente, afirmando que a proposta não viabiliza a recuperação das perdas ocasionadas durante as gestões anteriores de Eduardo Leite. Deputados do PT defenderam um aumento maior do percentual de reajuste, apontando o piso como uma ferramenta de distribuição de renda e justiça social. O deputado Matheus Gomes (PSOL) pontuou que a falta de alteração no índice em 2020 ainda gera reflexos no salário da população gaúcha.

Posicionamento contrário

Em contrapartida aos deputados da oposição, Felipe Camozzato (NOVO) votou contra a proposta de reajuste do piso, afirmando que o índice gera informalidade e deve ser extinto. O parlamentar defende que o mecanismo atua como uma barreira de acesso ao mercado, levando trabalhadores que ganham salários próximos ao índice a aderirem ao mercado informal, e até mesmo a encontrarem o desemprego. “Quando o piso aumenta muito acima da inflação, o resultado vai ser que empresas vão deixar de contratar funcionários e até vão demitir”, afirma o deputado.

Crédito pecuário

O deputado Elton Weber (PSB), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha na Assembleia, celebrou o anúncio do Executivo estadual sobre o repasse de R$2,3 milhões em financiamento para propriedades rurais do setor de pecuária leiteira no RS, as quais foram impactadas pelas inundações de setembro. O crédito oferecido é destinado a pessoas físicas com rebate de 80% sobre o valor financiado, com prazo de pagamento de cinco ano, e previsão de até três anos de carência. “Boa notícia, sem dúvida, a enchente agravou a situação do produtor de leite que já enfrenta uma grave crise de preço e concorrência do Mercosul, por isso era uma reivindicação da Frente da Agropecuária em construção com o movimento sindical ligado à Fetag-RS desde o início”, aponta Weber.

Infraestrutura viária

A deputada Silvana Covatti (PP) liderou nesta terça-feira uma reunião junto à Secretaria de Logística e Transporte do Estado, ao lado de prefeitos da região Nordeste do RS. A discussão foi pautada por questionamentos sobre trechos da RS-325, RS-410 e BR-386, na busca de respostas para questões cruciais relacionadas à infraestrutura viária dos municípios locais, a qual a parlamentar afirma que é responsável por garantir a mobilidade e o desenvolvimento das comunidades locais. “Estamos aqui para buscar respostas e soluções concretas para os desafios que nossas comunidades enfrentam diariamente devido à falta de infraestrutura adequada”, afirma Silvana.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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