Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Flávio Ricco | 29 de maio de 2020
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O programa de Pedro Bial, “Conversa”, na Globo, é o exemplo pronto e acabado de como para a televisão também é possível contornar as muitas dificuldades que o atual e outros tantos momentos nos impõem.
Agora, nesta sua volta, ele só ganhou com essa facilidade de entrevistar as pessoas, cada um da sua casa.
O próprio ambiente, sem a suntuosidade dos cenários ou frieza dos estúdios, propicia um clima de maior intimidade, a conversa direta, olho no olho.
Todos se sentem mais confortáveis para falar sobre diferentes assuntos e até os seus próprios, basta verificar a repercussão das entrevistas de Lima Duarte, William Bonner, Glória Maria e Anitta, entre outros, só nessas duas semanas em que o programa voltou a ser exibido.
Está aí mais uma demonstração que é perfeitamente possível fazer boa televisão, sem gastar tanto, só se valendo de maior criatividade e das facilidades que o mercado hoje dispõe.
No fundo, no fundo, esse é o mundo tão sonhado de tantas TVs. Só falta coragem de fazer. A Globo e o Bial tiveram.
TV Tudo
Está confirmado
A Globo está trabalhando com a certeza do próximo “The Voice Brasil” ainda este ano.
Para todos os efeitos, a sua nova temporada será exibida de outubro a dezembro.
Indiscutível
A CNN Brasil, nas entradas de repórteres ou mesmo convidados remotamente, tem apresentado uma qualidade técnica bem superior à de outras TVs e principais concorrentes.
É de se destacar o tratamento na imagem.
Onde está pegando?
“Made in Japão”, em sua primeira exibição aos sábados, foi muito mal de audiência.
Cabe um estudo. É um reality de qualidade, com formato interessante e muito bem produzido. Não merecia tão pouco.
Números
Na exibição do sábado passado, o “Made in Japão” registrou média de 3,2 pontos em seu horário de exibição, 22h30 à 0h14.
Perdeu da Globo (17,4), SBT (5,1) e ficou ali com a Band (3,1).
Caminho novo
No ar, na reprise de “Fina Estampa”, Mônica Carvalho está escrevendo e produzindo o sitcom “Saraliaeleia”, que será exibido no Instagram.
E também vai atuar ao lado de Michele Muniz e Renata Brás.
Super-Homem
A Band está enxugando tanto, que hoje Antonio Zimmerle está à frente de quatro funções bem diferentes.
Continua diretor de programação, mas também passou a ser responsável pelo Artístico, Esporte e Operações. Está batendo escanteio e pulando na área.
Rádio
André Lahóz Mendonça de Barros não é mais o diretor de jornalismo da Jovem Pan.
Estava no posto desde o começo de março. Saiu na noite de quarta-feira e o seu substituto ainda não foi definido.
Bola pingando
Na Record, o nome do Zeca Camargo é visto com muita simpatia.
Nenhum contato ou nada foi conversado com ele até agora, “mas nada é impossível”, assegura um dos seus diretores.
Futebol
Depois do campeonato Alemão, informa-se agora que o Português será o próximo a ser compartilhado entre Fox Sports e ESPN, os canais esportivos da Disney, que já discutem as partidas que cada um irá exibir. O campeonato Português retornará no dia 4 de junho e terá partidas compartilhadas já a partir da próxima rodada
Mudança na grade
No uso das suas atribuições, diretor de tudo, Silvio Santos acaba de determinar nova mudança na grade do SBT.
O “Vale a Pena Ver de Noite”, do Danilo Gentili, deixa de ser exibido nas noites de sábado, para dar lugar a luta livre. E, com isso, Raul Gil, à tarde, volta ao seu horário de antes, 15h30 às 19h45.
C´est fini
Muito bem produzida a vinheta do Globoplay, em exibição da Globo, anunciando as novelas que agora passam a fazer parte do seu cardápio.
Foram extraídas cenas de várias produções, com diversos personagens caminhando na mesma direção, com Roberto Carlos, “Eu voltei”, ao fundo.
Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.