A conta chegou. Os números oficiais de maio serão conhecidos nas próximas horas, mas já é possível assegurar que a Record ficou com a vice-liderança nacional de audiência pelo segundo mês consecutivo.
Naquilo que diz respeito ao SBT, mais uma vez rebaixado à terceira posição, verifica-se que os números do Ibope também não aceitam desaforo.
Evidente que, por parte da Record, méritos devem ser reconhecidos. Mesmo com a igreja patinando na madrugada, ela possui uma carga muito maior de jornalismo, aspecto que, no momento atual, faz enorme diferença. Não bastasse isso, a sua programação, mesmo com escorregões e alguns horários não funcionando muito bem, se mantém a mesma já de algum tempo.
O telespectador deixou de ser surpreendido com mudanças repentinas.
Tudo o que não acontece com o seu principal competidor. A grade do SBT continua pregando sustos quase que diariamente, com alterações que, partindo do próprio dono, sempre vão do nada a lugar nenhum. Absolutamente inconsequentes.
Mexer o tempo todo em produtos, como “Triturando”, luta livre e “Casos de Família”, os exemplos de agora, só contribuíram para afundar ainda mais a sua média/dia.
Isto, já ficou demonstrado, tem um preço.
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Definição
Na Record já existe a decisão que a temporada de “Aeroporto”, apresentado por César Filho, que deveria ter terminado em abril, vai continuar.
Será prolongada até setembro, pelo menos, muito em função dos seus bons resultados.
Outros movimentos
E o que se sabe é que a Record pretende equilibrar muito mais a sua grade de programação.
Alguns ajustes, em faixas que ainda não rendem o suficiente, serão realizados no decorrer dos próximos dias.
Irônico
O momento não está fácil, porém, alguns ainda encontram tempo para um sarcasmo.
No SBT, por exemplo, um profissional do jornalismo escreveu a seguinte frase na lousa da sua sala: “25% menos reclamações, por favor”. Assim como os salários reduzidos, claro.
Reuniões
O diretor Willem Van Weerelt comandou na última quinta-feira mais uma reunião criativa sobre o talk show que será apresentado por Warley Santana, mais voltado para o público adulto. Trata-se de um projeto da produtora inglesa Hogarth, que ainda não tem canal de exibição definido.
Warley fez o “Tá Certo?” na Cultura, enquanto Willem é um nome sempre relacionado ao sucesso do extinto “Programa do Jô”.
Ponto a ponto
Alguns da classe artística logo estrilam quando qualquer celebridade, por causa do sucesso de programas como “BBB”, queimam etapas e entram direto nas novelas.
Sempre tem os que não se conformam com isso.
Exemplo da vez
Vale destacar, no entanto, que no caso de Rafa Kalimann, a Globo chegou inclusive a disparar um texto, afirmando que vai bancar para ela “um plano de desenvolvimento de formação artística com ‘renomados profissionais’”.
Em outras palavras, ela será preparada em alguma escola de atores.
Por outra
Nunca se deve esquecer o exemplo de Grazi Massafera. Ela também saiu de um “BBB” e sofreu horrores nos bastidores de “Páginas da Vida”, a sua primeira novela.
E que acabou se tornando a atriz que ela é hoje.
Verticalização
Mais tardar até o final desta semana, já deverá estar pronto o novo organograma do Grupo Bandeirantes, definindo nomes e funções.
É um trabalho que o vice-presidente executivo, André Aguera, vem desenvolvendo.
Assunto resolvido
Uma das decisões já tomadas é que o departamento de esportes, rádio e televisão, ficará subordinado ao Jornalismo.
Provisoriamente nas mãos de Antonio Zimmerle, depois da saída de José Emílio Ambrósio, será conduzido a quatro mãos, Fernando Mitre e Rodolfo Schneider.
Nova temporada
Dira Paes é a convidada na estreia da nova temporada do “TransMissão”, do Canal Brasil, nesta segunda, à meia-noite. Fala da vida pessoal e carreira, desde quando tudo começou, aos 15 anos, no filme “Ele, o Boto”, de Walter Lima Jr., ao lado de Cassia Kis, Ney Latorraca e Carlos Alberto Riccelli.
“Foi cinderelesco. Acho que não me deslumbrei porque tive noções muito boas de cidadania e, também, nunca fui muito afeita a deslumbres”, comenta Dira.
Oficial
Apesar da edição especial de “Totalmente Demais” ficar no ar até outubro, não existe nenhuma chance de final alternativo para os personagens de Marina Ruy Barbosa, Fábio Assunção, Juliana Paes e Felipe Simas. Esta é a posição da Globo.
Só existe um final gravado e vai ser esse mesmo.
Assunto encerrado
Todo mundo já sabia disso, que seria impossível pensar em um final alternativo. Mas em função da manifestação dos atores nas redes sociais, essa possibilidade chegou a ser imaginada.
Mas nada a ver. A Globo já colocou uma pedra em cima. Não terá e pronto.
C´est fini
O desejo da direção da Globo em relação ao próximo “Criança Esperança” é produzir um programa diferente de tudo o que já foi apresentado até hoje.
Mais compacto, possivelmente temático e obedecendo a todos os protocolos de segurança.
Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!