Independentemente do que aconteça no mundo, sempre chama atenção como, em algumas TVs, as redações fecham aos domingos.
É um dia que não existe, por exemplo, para o jornalismo de SBT e Rede TV!.
Pior é que aos sábados também já não é muito diferente. Tem gente sim, mas o ritmo é bem devagar, quase parando, talvez como efeito da escala de plantão ou desinteresse mesmo.
O “festival da gaveta”, neste dia, nunca se fez tão presente.
O “SBT Brasil” falou sobre os danos provocados por pipas na rede elétrica na cidade de São Paulo. A equipe nem teve trabalho de saber a situação de outras grandes cidades.
No “Jornal da Band”, na mesma noite, houve uma vagarosa matéria sobre os antigos “Jogos da Amizade” dos anos 1980. Arquivo puro.
Já o “Rede TV News” foi mais criativo: colocou no ar que o veneno de cobra mata mais na Índia que em qualquer outro lugar.
Pois é, o mundo completamente do avesso e alguns dos nossos telejornais agindo do jeito que estão. Marcando passo e cumprindo tabela.
TV Tudo
Por acaso
Neste último sábado, o “SBT Brasil” completou 15 anos de exibição. A matéria das pipas, numa dessas, não foi por acaso.
Ana Paula Padrão liderou o jornal no seu início e hoje tem, como titulares, Carlos Nascimento, afastado, por pertencer ao grupo de risco da Covid-19, e Rachel Sheherazade, em situação indefinida.
Pela ordem
“Amor Sem Igual”, da Record, irá ao ar a partir de 24 de setembro, inicialmente exibindo um compacto do passado e os capítulos inéditos na sequência.
Vai entrar no lugar de “Apocalipse”.
Protocolo
Entre os cuidados de Record e Globo na volta das gravações de novelas, foi reduzida ao mínimo necessária a presença de pessoas numa mesma cena.
E, no caso de todas, praticamente eliminada a participação de figurantes.
No particular
A Globo, do lado dela, recorreu muito a efeitos especiais na primeira semana de retomada de gravações das suas novelas.
As cenas de contato ou toque, beijos entre elas, puderam ser “realizadas”. Um esforço para diminuir o impacto do “novo normal” nas produções de TV.
Blefe?
Para uma emissora, como a Globo, que encaminhou pedido de rescisão de contrato com a Conmebol, é no mínimo estranho a quantidade de “anúncios” da Libertadores na sua programação.
No final de semana, seus canais não pararam de falar na competição e nos próximos jogos.
Prêmio musical
A entrega do Prêmio Multishow, em sua 26ª edição, está confirmada para novembro, desta vez em um formato completamente adaptado para os tempos atuais.
Serão 15 categorias, com apresentação de Iza, Tatá Werneck e Paulo Gustavo.
Porchat
O “Que História É Essa, Porchat”, do Fábio Porchat, desta terça-feira, às 22h30, no GNT recebe virtualmente Alexandre Nero, Andreia Horta e Wagner Santisteban que compartilham histórias inusitadas.
Nero, por exemplo, lembra a primeira vez em que foi em uma praia de nudismo: “Depois de um constrangimento inicial, chega uma hora que você fica mais à vontade. Foi aí que eu ouvi um ‘Neeerooo!’, quando eu vi era meu amigo e toda a família. Todos ali, pelados!…”.
Caso de polícia
O autor Alessandro Marson foi vítima de um golpe virtual e faz um alerta. Alguém se passando por ele está vendendo um curso on-line de roteiro. É golpe. Marson não está fazendo curso algum. “Aparentemente, o criminoso não teve tanta dificuldade para se cadastrar no site, se fazer passar por mim e vender este curso para incautos. Enfim, estou tomando minhas providências”, avisa Marson.
Uma pena
Lá atrás, durante a investida em Mari Palma e Phelipe Siani, a CNN Brasil prometeu que eles trabalhariam juntos e seriam os principais responsáveis por atrair audiência do público jovem. Acreditaram no projeto e durante algum tempo até foi assim. Porém, o canal separou o casal. E não acertou em nenhum dos casos.
C´est fini
A estreia do “Tô na Pan”, com Leo Dias e Lígia Mendes, está confirmada para o próximo 31, às 11h30.
E para o primeiro programa já foram confirmadas as participações de Luisa Sonza e Larissa Manoela.
Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!