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Colunistas Nova onda

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A queda significativa e tão cedo dos índices de aprovação do presidente Lula da Silva mexeu com o jogo do Poder. Caciques de partidos de centro acreditam que vem aí nova onda de direita no Brasil, a despeito da derrocada de Jair Bolsonaro, com militantes mais disciplinados nas ruas, novos nomes nas urnas. No convescote nas executivas, aponta-se o desgaste natural do PT nos últimos 20 anos com o retorno de um Lula não mais forte como antes. Isso motiva a potencial federação do Progressistas com o Republicanos. Embora este último ensaie uma reaproximação com Lula, os dirigentes ficaram cautelosos. Outro na moita é o União Brasil, que apesar de manter três ministérios neste Governo (Turismo, Comunicações e Desenvolvimento Regional) tem seu DNA na direita, vindo da fusão do DEM com o PSL. E pode repensar sua posição até 2025.

Vendeta

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR), em perigo no mandato, correu com equipe jurídica, chefiada por Gustavo Guedes, para levantar documentos que assegurem a esposa Rosângela Moro na Câmara. A vendeta da oposição está pesada.

Lula, Zema & Aécio

O presidente Lula da Silva vai começar a visitar mais Minas Gerais. Projeto eleitoral puro. É o 2º colégio eleitoral do Brasil. O governador Romeu Zema (Novo), embora bem aprovado no interior, tem perdido apoios seguidos. Zema deve sair ao Senado em 2026 e, na outra ponta, deve ter o deputado federal Aécio Neves (PSDB) como concorrente.

Grupo apeado

Polícia Civil do Rio de Janeiro está na iminência de desvendar, se assim quiser, a motivação da morte do advogado no Centro da capital. Suspeita-se de conexão com a operação da Loterj, de onde um grupo poderoso foi apeado, e pode esbarrar em deputados que deram guarida aos criminosos.

Cenário

O presidente Lula da Silva não tem o que entregar. Isso influenciou diretamente na queda dos índices de sua aprovação e de seu Governo. As viagens seguidas ao exterior, para se dizer inocente na operação Lava Jato, o PAC travado e a bronca de congressistas com suas demandas em obras que não saem do papel para municípios contribuem para o cenário.

Turma Sarney

O ex-presidente José Sarney vai fazer rara aparição pública dia 12 de abril. Será paraninfo da turma de ciências políticas da Faculdade Republicana, em Brasília, a convite do amigo Elpídio Amanajas.

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