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Nova proposta do magistério aumenta despesa em R$ 350 milhões

Eduardo Leite apresentou nova proposta do Plano de Carreira do Magistério. (Foto: Felipe Dalla Valle/Palacio Piratini)

Ao apresentar ontem nova proposta de mudança no Plano de Carreira do Magistério, que absorve o aumento de 12,84% no piso nacional, o governador Eduardo Leite saudou o fato de que as sugestões feitas pelos deputados da base foram aproveitadas no novo texto. Foi uma sinalização do governo aos pedidos dos deputados.

Sem completivo

Eduardo Leite admitiu, na conversa com a imprensa, um esforço adicional do governo: “teremos um reflexo nas nossas contas de R$ 350 milhões somente no ano de 2020. É um grande esforço que estamos fazendo para superar esse capítulo da necessidade de completivo para chegar ao piso do magistério. Com esse projeto, não haverá necessidade de se pagar completivo porque todos os salários serão superiores ao piso”.

MDB e CPERS: novos amigos de infância?

Logo após o anuncio do governador, a presidente do Cpers Sindicato, Helenir Schürer, foi recebida na Assembleia, pelos deputados do MDB Fabio Branco, líder da bancada, Edson Brum, Gabriel Souza e Sebastião Melo. Eles entregaram à dirigente do Cpers uma cópia da nova proposta do governo. A bancada do MDB possui oito deputados.

Busca de protagonismo

O movimento dos deputados do MDB, recebendo com todas as galas o Cpers, antigo algoz do ex-governador José Ivo Sartori, pode ser interpretado como uma busca de protagonismo antes da votação desta e de outras propostas. Não há como esquecer que logo adiante, teremos eleições municipais.

Marchezan extingue flanelinhas

Desde ontem, a atividade de guardador autônomo de veículos, o popular flanelinha, achacador de motorista, muitas vezes mediante ameaça, está proibida nas ruas de Porto Alegre. A sanção da Lei dos Flanelinhas, com um plano de reinserção social com apoio de entidades, instituições e empresas foi assinada ontem pelo prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior.

Demagogia desafiando a lei

Em governos anteriores, chegou-se ao ponto, na capital gaúcha, de cadastrar e distribuir crachás, num simulacro de legalização do achaque aos motoristas na cidade. Tudo em nome de um populismo desvairado em busca de votos. Acaba a obrigação dos motoristas, de acrescer ao pagamento da taxa da Área azul, o achaque dos flanelinhas.

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