Segunda-feira, 06 de janeiro de 2025
Por Ali Klemt | 5 de janeiro de 2025
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
E aí, já fez a sua lista de resoluções para 2025? Eu já. Aliás, faço todos os anos. E uma das coisas que notei é que a minha lista está cada vez mais enxuta. Espero que não seja pelo fato de querer menos da vida – pelo contrário, eu quero MUITO. Mas, creio eu, é pelo fato de eu saber melhor o que quero e, assim, ser mais objetiva. Direta ao ponto. É isso. Universo, venha e me entregue!
Eu sei, eu sei. O réveillon já passou. Mas, passada a ressaca e o vácuo temporal existente entre o Natal e o ano novo, a vida retoma o seu ritmo normal. A realidade volta – para alguns, isso é bom. Para outros, isso é assustador. E essa perspectiva, por si só, já vale uma reflexão: você está feliz com a realidade que terá que retomar? Para e pensa, com sinceridade.
É por isso que valorizo tanto os rituais de passagem. Primeiro, pela noção do pertencimento. Quando compartilhamos com outras pessoas o mesmo processo, o mesmo ritual, isso significa que compartilhamos os mesmos parâmetros e bebemos da mesma fonte. É um momento de profunda identificação com o outro – sentimento do qual, em todos os demais momentos, esquecemos. Esse fio invisível que nos une em alguns poucos instantes, contudo, nos provê com um senso de identidade que mantém a nossa noção de humanidade intacta. E isso é muito importante.
Alguns podem achar isso tudo uma grande bobagem. “Ah, é apenas mais um dia após o outro”. Mas não é. Nós somos criaturas imersas em cultura, e culturas implicam em rituais e simbolismos e valores. É por isso que tanto Natal quanto Ano Novo são tão importantes para o cristão ocidental: essas celebrações nos fazem pertencer e, principalmente, renovam a nossa esperança.
O segundo aspecto dos rituais que me encanta é o sentimento de renovação permitido por nossos corações. Permitido ou, quem sabe, criado? Porque, no fundo, todos queremos ter esperança. Todos querem melhorar, seja lá em que aspecto da vida for.
O que seria de nós, humanos pensantes, se não fosse a esperança? Como lidaríamos com as cobranças diárias e a pressão de nossa mente se não fosse a ideia de que sempre pode ficar melhor? Será que, se assim não fosse, teríamos garra o suficiente para ter iniciativas, executar ideias, fazer planos, criar novas possibilidades? Será? O que, afinal, nos move?
Essa é a pergunta de milhões: qual é o sentido da vida? E se parece um tanto filosófico, lhes digo que ela é essencial. Qual é o sentido da SUA vida?
Espero que, sinceramente, você tenha refletido – por alguns segundo, ao menos – sobre seus planos. Seus desejos. Seus sonhos. O que te move? O que você quer realizar? Porque serão essas respostas que darão a força para não apenas prosseguir no piloto automático, mas para evoluir. Melhorar. E, quem sabe, transcender.
O que para alguns pode parecer um papo meio “viajandÃo” é, na verdade, uma provocação básica. E é por isso, que nessa primeira coluna dominical do ano, eu te provoco a refletir sobre VOCÊ. Onde você está, o que você faz, o que você quer. Está tudo ok? O que você pretende fazer melhor? O que você precisa desenvolver? O que, enfim, você quer da sua vida? O que é necessário para te fazer CHEIO? Talvez, se você for próspero, você já tenha tudo o que deseja (e eu não estou falando de dinheiro, tá?). E aí, abençoado, possa exercitar a evolução em um ou em vários aspectos. Seja lá qual for o seu caso, contudo, o mais importante é, também, o mais básico: fé. Tenha fé. Acredite, verdadeiramente, no seu poder de criação e no amor universal que nos governa e nos dirige. Abrace suas bênçãos, defina seus objetivos e aja de acordo com seus valores. E siga, siga em frente. Um passo de cada vez. Lembrando que passos alegres valem por três…
Que venha um 2025 incrível para todos nós!
Instagram: @ali.klemt
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.