Terça-feira, 05 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 2 de novembro de 2024
As noites de novembro serão ricas para os fãs de astronomia, que poderão observar a última superlua do ano, uma chuva de meteoros e também diversas conjunções astronômicas. As conjunções ocorrem quando dois ou mais corpos celestes parecem estar próximos no céu. É apenas uma ilusão de ótica causada pela nossa perspectiva, claro, já que eles seguem separados por milhares de quilômetros no espaço.
O destaque do mês vai para a chuva de meteoros Leonidas, que poderá ser observada, como diz o nome, na constelação de Leão. O fenômeno ocorre anualmente e atinge seu pico em meados de novembro. Segundo a Organização Internacional de Meteoros, neste ano, o auge será às 4 da manhã do dia 17.
Depois disso, a melhor chance é na noite do dia 19 para o dia 20, entre 23h53min e 00h54min (horário de Brasília).
Apesar de durar praticamente o mês todo, a visibilidade da chuva de meteoros Leonidas deve ser atrapalhada pela coincidência de seu auge com a superlua de novembro.
Segundo a Nasa (a agência espacial norte-americana), no dia 15 de novembro haverá uma superlua. Esse fenômeno acontece até quatro vezes por ano, quando a lua cheia coincide com o perigeu, o ponto da órbita lunar em que ela está mais próxima da Terra. Durante esse período, o satélite natural parece até 14% maior e 30% mais brilhante do que o habitual. A diferença pode parecer pequena, mas deve causar impactos nas marés de todo o mundo.
Logo no começo do mês, deve ser possível observar uma rara conjunção de Lua, Mercúrio, Vênus e a estrela Antares no começo da noite. O quarteto ficará visível na direção oeste do céu, nas constelações de Libra e Escorpião.
Do nosso ponto de vista, a Lua terá companhia em outras noites do começo do mês. Na noite do dia 4, haverá uma conjunção entre Lua e Vênus na direção oeste, na constelação de Ofiúco; e no dia 10, Lua e Saturno serão visíveis na direção oeste, na constelação de Aquário, no meio da noite.
Já no dia 9, a conjunção entre Mercúrio e a estrela Antares deve ser visível no começo da noite, na direção oeste, na constelação de Escorpião.
No dia 16, Urano ficará em oposição com o Sol, e deve ficar visível durante toda a noite na constelação de Touro. Entretanto, o calendário Efemérides Astronômicas do Observatório do Valongo, elaborado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro, para enxergar Urano será necessário um céu bem escuro e o uso de binóculos.
No fim do mês, a Lua fica em conjunção com Júpiter durante toda a madrugada do dia 17, na constelação de Touro; e em conjunção com Marte na metade da noite do dia 20, na direção leste, na constelação de Câncer. As informações são da revista Superinteressante.