Sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 6 de julho de 2022
O sensor de temperatura seria mais um recurso relacionado à saúde nos relógios da marca, que já haviam sido atualizados com um sensor de oxigenação do sangue.
Foto: ReproduçãoA nova linha de relógios inteligentes da Apple vai apontar febre em usuários, segundo reportagem da agência de notícias Bloomberg, que afirma ter conversado com pessoas com conhecimento sobre o novo Apple Watch.
Com novos sensores no aparelho, o novo recurso não substituiria um termômetro tradicional, mas identificaria momentos em que a temperatura do usuário está mais alta do que o normal, quando haveria possibilidade de febre. Segundo a Bloomberg, em casos positivos, o dispositivo lançaria uma notificação e pediria para o dono do aparelho aferir a temperatura.
Se confirmada, a novidade vai estar disponível na próxima versão do novo relógio (batizado informalmente de Apple Watch Series 8) e também na opção que deve ser lançada também neste ano com dedicação especial a esportes radicais – o aparelho deve trazer tela com maior resistência a impacto, por exemplo. A continuação da família de baixo custo (Apple Watch SE), que deve ser atualizada neste ano, não deve receber a funcionalidade.
O sensor de temperatura seria mais um recurso relacionado à saúde nos relógios da marca, que já haviam sido atualizados com um sensor de oxigenação do sangue no Watch Series 6 (2020) e novos recursos de exercícios físicos e monitoramento do sono no Series 7 (2021). Além disso, o aparelho faz medições batimentos cardíacos e de eletrocardiogramas, entre outros recursos.
Nova tela
Rumores apontam que a nova linha do Apple Watch contará também com uma tela maior, com 50mm de largura. Quem traz a novidade é o analista Ross Young, especialista na indústria de displays.
Não se sabe se o novo tamanho seria uma terceira opção para chegar às lojas ou se devem ter a fabricação interrompida as versões de 41 mm e 45 mm, presentes no Apple Watch Series 7 (2021). Com o passar dos anos, os relógios foram tendo as telas aprimoradas, com pouca alteração na carcaça do aparelho: a primeira versão lançada ao mercado, de 2014, era vendida com opções de 38 mm e 40 mm de largura.
Parkinson
A startup Rune Labs, com sede em São Francisco, recebeu autorização da Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos para usar o Apple Watch no monitoramento de tremores e outros sintomas comuns em pacientes com Parkinson.
Em 2021, um grupo de cientistas da Apple publicou um estudo na revista Science Translational Medicine mostrando que o dispositivo foi eficaz no monitoramento dos sintomas da doença. O software, desenvolvido pela Rune Labs, usa os sensores de movimento integrados ao relógio para detectar quedas.
O presidente-executivo da startup, Brian Pepin, disse que os dados do Apple Watch serão combinados com informações de outras fontes, incluindo um implante Medtronic que pode medir sinais cerebrais.