O livro “Charles III – New King, New Court” (em tradução, “Charles III – Novo Rei, Nova Corte), publicado nessa sexta-feira (19) pelo jornalista britânico Robert Hardman, revela novos detalhes sobre as mudanças dentro da família real a partir do momento em que o quadro de saúde da rainha Elizabeth II começou a piorar. A monarca, que teve o reinado mais longo da história do Reino Unido, teve problemas de saúde que levaram à sua morte no dia 8 de setembro de 2022.
O livro, que traz conversas com fontes e acesso a documentos oficiais, é embasado principalmente no memorando do secretário particular da rainha, Edward Young. No documento, que está guardado no Arquivo Real do Castelo de Windsor, Young afirma que a rainha “não estava ciente de nada” ao morrer “de velhice”, e diz que Elisabeth II “escapou da vida” sem dor, em sua cama no castelo de Balmoral, na Escócia.
O memorando conta que toda a família real estava reunida na propriedade no dia do falecimento da monarca. Em seu leito de morte, Elizabeth estava acompanhada de sua filha, a princesa Anne, Angela Kelly, a estilista responsável por seu visual, e o pastor Kenneth MacKenzie. Momentos antes, Charles e Camilla teriam estado com a rainha, no entanto, o filho teria saído para colher cogumelos, a fim de aliviar a tensão. Ao retornar ao palácio, o atual rei foi avisado sobre o falecimento da mãe, sendo chamado pela primeira vez de “Sua Majestade”.
Uma das revelações feitas por Hardman no livro foi que Elisabeth II teria ficado furiosa quando descobriu que Harry e Meghan alegaram ter aprovação prévia da rainha para batizar a filha de Lilibet, seu apelido. A publicação é uma biografia não autorizada, mas o autor afirma que é simpático à monarquia de Charles III, ao fazer um balanço sobre o reinado do monarca até o momento.
Durante o livro, Hardman não especula a causa da morte da rainha. Em 2022, no livro “Elizabeth, an intimate portrait”, o amigo do príncipe Philip, Gyles Brandreth, mencionou que ela estaria sofrendo com um câncer de medula óssea, mas a hipótese nunca foi confirmada. A monarca ainda teria escrito duas cartas lacradas, que ficaram em sua caixa vermelha e deveriam ser abertas após sua morte. Uma voltada a Charles e outra ao secretário particular.
O livro chega em meio às notícias da internação de Kate Middleton, que está se recuperando de uma cirurgia abdominal programada, e da hospitalização do rei Charles III, que fará uma intervenção na próstata. As informações são do jornal O Globo.