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Política Novo “Mais Médicos” terá foco em profissionais brasileiros e vai investir na validação de diplomas de quem estudou Medicina no exterior

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O novo Mais Médicos fará parte de medidas para os 100 primeiros dias do governo Lula. (Foto: Reprodução)

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai ampliar o programa “Mais Médicos”, criado na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e que trouxe uma leva de profissionais cubanos para o País, provocando reação das entidades médicas brasileiras. O novo Mais Médicos fará parte de medidas para os 100 primeiros dias de mandato na primeira quinzena de abril.

A retomada e a ampliação do programa de saúde ficou acertada na reunião ministerial realizada por Lula, com os ministros de pastas da área social, com o Saúde, Educação, Direitos Humanos e Igualdade Racial. No final do encontro, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse que o governo pode rebatizar o programa como “Mais Saúde Para os Brasileiros”. Ele ainda detalhou outras ações estudadas pelos Ministérios.

“O fato é que o programa será ampliado, incluindo a formação de especialidades na atenção básica. Nós vamos elevar a oferta de serviços, não apenas de forma quantitativa, mas qualitativa, capacitando ainda mais a assistência básica no nosso País. Voltaremos ao patamar que nós tínhamos em todas as cidades, regiões e distritos distantes com a possibilidade de ter médicos”, afirmou Rui Costa.

O ministro, contudo, não garantiu se o novo programa contará com o retorno de médicos estrangeiros. O Mais Médicos criado no mandato de Dilma foi sustentado a partir de um acordo internacional que resultou na vinda de profissionais de Cuba. O governo daquele País era remunerado pela atuação dos médicos no Brasil.

A parceria entre os dois países foi rompida pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que determinou, em 2018, a saída dos médicos do Brasil sob a acusação de que o dinheiro destinado ao programa servia para financiar os projetos do ex-presidente da ilha, Fidel Castro. Dado do Ministério da Saúde daquele ano indicavam que mais de 8 mil médicos cubanos trabalhavam no País por meio do programa, que tinha naquele momento pouco mais de 18 mil vagas preenchidas em mais de 4 mil municípios.

Segundo o ministro da Casa Civil de Lula, a prioridade do novo programa será empregar médicos brasileiros. Rui Costa ainda afirmou que o novo Mais Médicos vai investir na validação de diplomas de brasileiros que estudaram medicina no exterior e que desejam trabalhar nas comunidades sem assistência médica. Ainda segundo o ministro, não haverá aumento dos salários pagos atualmente pelo programa. A bonificação será feita por meio de cursos de capacitação aos médicos participantes.

Além do Mais Médicos, Lula pretende anunciar no marco de cem dias de governo a ampliação do número de escolas com aulas em tempo integral. O presidente já disse que pretende viajar o País com o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), para entregar obras de creches, institutos federais, universidades e escolas.

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