Uma jogada do Palácio do Planalto combinada com o novo ministro da Justiça, o procurador Wellington Cesar, vai manter no cargo até agosto o diretor-geral da PF (Polícia Federal), delegado Leandro Daiello. O governo não quer passar a impressão, tão propalada, de tentativa de ingerência na investigação da Lava-Jato.
O diretor tem sobrevida de mais cinco meses até o fim da Olimpíada, por ser um dos principais envolvidos na segurança dos Jogos. Então o ministro decide se o substitui ou não. Categorias da PF fazem ofensiva no Congresso a partir desta quinta-feira (03) por apoio de políticos à independência da corporação. Citarão que investigações têm amparo judicial. (Leandro Mazzini)