Domingo, 02 de março de 2025
Por Redação O Sul | 2 de outubro de 2015
O novo ministro da Saúde, Marcelo Castro (PMDB), defendeu a recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) nesta sexta-feira (2) logo após ser anunciado como o novo ocupante do cargo. Castro quer que a CPMF seja “permanente”. Ele disse que o tributo é o “melhor imposto que existe” e que a população “não vai nem sentir” seu impacto.
O nome de Marcelo Castro como novo ministro da Saúde foi confirmado pela presidente Dilma Rousseff (PT) na manhã desta sexta-feira. Ele faz parte da cota do PMDB que ampliou a sua participação no governo da petista. De seis ministérios, o PMDB passou a ocupar sete. Castro entrou no lugar do petista Arthur Chioro.
Ao falar sobre a necessidade de obter mais recursos para a Saúde, Castro defendeu a recriação do novo tributo. “A CPMF é o melhor imposto que existe. Porque ele tem uma baixa alíquota, ele é ‘insonegável’. Ele não gasta nada para ser arrecadado. É [custo] zero para ser arrecadado e arrecada um volume grande sem onerar ninguém”, disse Castro.
O novo ministro, que é aliado do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que a população não vai sentir os efeitos da CPMF. “Se você chegar para um trabalhador que ganha R$ 1 mil e dizer que ele vai contribuir com R$ 2 para poder ter direito a ter uma saúde melhor Acho que todo brasileiro estaria disposto a contribuir. Não sente”, afirmou.