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Geral Seja quem for o próximo presidente do Banco Central, a equipe econômica negocia sabatina no Senado na primeira semana de setembro

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O favorito ao cargo é o diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

A equipe econômica negocia com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a realização da sabatina do novo presidente do Banco Central na primeira semana de setembro, antes da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para 17 e 18 do mês que vem.

A ideia, de acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, é aproveitar a semana de esforço concentrado, quando os senadores estarão trabalhando presencialmente em Brasília. Neste período de campanha eleitoral, o trabalho em comissões e as votações menos polêmicas estão sendo feitas, na maior parte do tempo, à distância.

A equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, trabalha para que, uma vez que o nome seja anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a sabatina possa ser feita pelos senadores. Pacheco foi sondado e sinalizou que irá colaborar com o calendário desejado pelo governo.

O Palácio do Planalto também abriu tratativas com senadores. A sabatina ocorre primeiro na Comissão de Assuntos Econômicos, depois o nome é submetido à votação em plenário. Na semana passada, Haddad disse que Lula anunciaria o escolhido “nas próximas semanas”.

Em entrevista a jornalistas na quinta-feira (22), o ministro afirmou que gostaria que a sabatina ocorresse durante o “recesso branco”. “Conto com a simpatia do Senado em relação a esse tema”, frisou Haddad.

O favorito ao cargo é o diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo. Caso seu nome seja confirmado, Lula deverá indicar outros três para integrar o Copom, uma vez que também vencem os mandatos dos diretores de Regulação, Otávio Damaso, e de Relacionamento, Carolina de Assis Barros.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, Lula está avaliando o nome do presidente do BC, mas ainda não recebeu as demais indicações para as diretorias. A expectativa de seus auxiliares é a de que primeiro seja apresentado aos senadores o escolhido para ser o presidente da instituição, uma vez que o tempo é curto até o próximo Copom, e só depois sejam anunciados os demais nomes. O martelo, porém, ainda não foi batido.

A equipe econômica vem defendendo em reuniões internas que o nome do novo presidente do BC seja anunciado o quanto antes, para reduzir as incertezas que vêm ampliando a volatilidade nos mercados. A avaliação é a de que é preciso encerrar pendências que estão em aberto, como a sucessão de Roberto Campos Neto, para abordar temas de mais longo prazo.

O perfil almejado para os diretores da instituição é de nomes que não sejam carimbados “nem de um lado nem de outro”, ou seja, nem mais próximos do mercado nem do governo. A ideia é que sejam pessoas com currículo no setor privado ou no próprio BC e que repitam a aceitação obtida com a indicação de Paulo Pichetti, Aílton de Aquino e Rodrigo Teixeira.

A lista manejada por Haddad para a diretoria do BC contempla também nomes de mulheres, e há uma preocupação na equipe econômica para que a vaga de Carolina de Assis Barros seja ocupada por outra mulher. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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