Quarta-feira, 12 de março de 2025
Por Redação O Sul | 17 de dezembro de 2020
Lançado nesta semanal, o programa “RS TER (Trabalho, Emprego e Renda) é uma das novas apostas do governo do Rio Grande do Sul para estimular a capacitação das pessoas para a gestão de seus negócios e gerar trabalho, emprego e renda por meio do fomento ao empreendedorismo em negócios embrionários, bem como micro e pequenas empresas.
Trata-se de uma política coordenada pela Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Stas) e Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS). A iniciativa surgiu como uma ação coletiva que congrega governo, setor produtivo, instituições de pesquisa, ensino e terceiro setor.
O objetivo é disponibilizar, sistemicamente, três eixos estratégicos aos empresários no Estado:
– Assessoramento à gestão, por ser um problema crônico e responsável pelo alto índice de mortalidade das empresas;
– Crédito, por ser uma demanda urgente;
– Mercado, por criar as condições para ampliar o potencial de comercialização através de um arranjo institucional nos territórios.
De acordo com o governo estadual, essas questões vão possibilitar um ambiente favorável ao empreendedorismo, contribuindo com a implementação e sustentabilidade econômico-financeira desses negócios, com desenvolvimento locorregional.
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“O Rio Grande do Sul é um Estado de admirável capacidade empreendedora. Temos um povo trabalhador, sem medo de serviço, que gosta de trabalhar. Somos um Estado excelente individualmente, e não podemos ser menos bons no coletivo”, destacou o governador Eduardo Leite.
“Queremos um desenvolvimento mais equânime e, fazendo isso, dando suporte a quem tem menos e ajudando para que possa ter condições de empreender no nosso Estado, para competir com outros Estados e até com outros países. A competitividade significa apoiar micros e pequenos empresários para que tenham apoio técnico, estímulo e recursos de crédito facilitado que os ajudem nos primeiros passos, os mais difíceis, e o RS TER vem nesse sentido”, prosseguiu.
Já a secretária de Trabalho e Assistência Social, Regina Becker, mencionou o fato de que os impactos da pandemia do coronavírus trouxeram consequências na saúde, economia e nas políticas sociais, tendo como resultado o fechamento de milhares de postos de trabalho, desemprego e redução da renda:
“Saúde e economia devem permanecer no foco, mas há um terceiro aspecto que surge com a perda da condição de sustentabilidade das pessoas: a insegurança social. É preciso abrir caminhos que minimizem as perdas e que possam conter o aumento das desigualdades. Renovar o contrato social, investir em capital humano, diversificar projetos que apostem no cooperativismo, na inovação e nas ações sociais e que tragam a preocupação socioambiental, a segurança alimentar e o bem-estar social são fundamentais”, explicou.
O ponto inovador dessa política está na proposição de soluções ao problema de forma sistêmica, reunindo as forças produtivas do Estado para a construção de um projeto sólido e de impacto que vai ao encontro das necessidades urgentes da economia e dos trabalhadores e trabalhadoras.
“A conformidade do RS TER com os caminhos que estão sendo traçados para as formas de trabalho e renda nos dão a certeza de que estamos conduzindo uma proposição efetiva para atender as demandas socioeconômicas das camadas mais expostas às transformações trazidas pela globalização, novas tecnologias e rupturas do modelo produtivo”, completou a secretária.
Podem ser beneficiados pelo programa os empreendedores da agricultura familiar, dos negócios informais, pequenos produtores rurais, microempreendedores individuais (MEIs) e microempresas que tenham faturamento máximo de R$ 4,8 milhões por ano. As informações completas sobre o RS TER estão no site www.stas.rs.gov.br/rs-ter.
(Marcello Campos)
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