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Brasil Novo relator da Lava Jato tem perfil pouco duro em questões criminais, mostra análise da FGV

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Fachin decidiu que o material deve ser encaminhado à Justiça Federal de São Paulo. (Foto: Nelson Jr./STF)

Questão de estilo. Novo relator da Operação Lava Jato no STF, Edson Fachin tem perfil pouco duro em questões criminais — entre os ministros da corte, é, por exemplo, um dos que mais concederam decisões favoráveis a habeas corpus ou a recursos desse tipo. A conclusão é do projeto Supremo em Números, da FGV (Fundação Getulio Vargas).

“Ele não é um ministro linha dura com crime, o que indica que, quando condena, é porque realmente é o caso”, diz o pesquisador Ivar Hartmann.

Canetada. Os números mostram também que Fachin é o ministro que mais combate a avalanche de recursos que chega ao tribunal — foi o que menos deu procedência aos agravos e recursos extraordinários em 2015 e 2016.

Timing. Os dados não indicam que o novo relator será mais rápido que o antecessor. Fachin registra médias de dias mais altas que Teori Zavascki para tomar providências em processos ou conceder liminares monocráticas. (Painel/Folhapress)

 

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