Quinta-feira, 24 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 13 de janeiro de 2016
A prestação para as famílias da faixa de renda mais baixa do Minha Casa, Minha Vida não tem reajuste desde o lançamento do programa, em 2009, enquanto a renda dos beneficiários e o valor dos imóveis subiram no período. A afirmação foi feita pela presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, ao justificar o aumento das prestações dos imóveis para essa faixa de renda. A faixa 1 contempla famílias com renda mensal de até 1,6 mil reais.
Na semana passada, o Ministério das Cidades confirmou que a prestação mensal do financiamento para a faixa de renda mais baixa do programa sofrerá reajuste neste ano. O aumento vai passar a valer para os novos contratos do programa habitacional, que começarão a ser assinados em fevereiro.
“Esse aumento da prestação está em linha com o crescimento da renda das pessoas e do [preço do] imóvel, ou seja, o subsídio [parte paga pelo governo] continua o mesmo”, disse Miriam, que se reuniu na quarta-feira com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa.
A prestação mínima atual para os beneficiários da faixa 1 é 25 reais e deverá passar para 85 reais. O novo valor está sendo discutido e deve ser anunciado antes do início das contratações da terceira fase do Minha Casa, Minha Vida, no final deste mês ou em no começo de fevereiro.