A presidenta Dilma Rousseff anunciou nessa sexta-feira a reforma ministerial do governo, com eliminação de oito das 39 pastas, medidas de enxugamento da máquina administrativa e redução em 10% do próprio salário, do vice e dos ministros (de 30.934,70 reais para 27.841,23 reais). No total, nove partidos controlam 23 ministérios – nos casos dos outros oito, os ministros não têm filiação partidária.
A mandatária anunciou os nomes de dez ministros novos ou que mudaram de pasta: Casa Civil: Jaques Wagner (PT), Ciência e Tecnologia: Celso Pansera (PMDB), Comunicações: André Figueiredo (PDT), Defesa: Aldo Rebelo (PCdoB), Educação: Aloizio Mercadante (PT), Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos: Nilma Lino Gomes (sem partido), Portos: Helder Barbalho (PMDB), Saúde: Marcelo Castro (PMDB), Secretaria de Governo: Ricardo Berzoini (PT), Trabalho e Previdência: Miguel Rossetto (PT).
O Ministério Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, que será comandado por Nilma Lino Gomes, terá três secretários-executivos: Eleonora Menicucci (ex-ministra das Mulheres), Ronaldo Barros (Igualdade Racial) e Rogério Sottili (Direitos Humanos).
No ministério Trabalho e Previdência, cujo ministro é Miguel Rossetto, os secretários são José Lopez Feijó, o ex-presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), e Carlos Gabas (ex-ministro da Previdência Social), como secretário de Previdência. (AG)