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Novos tempos, nova liderança

Empresas que não valorizam o capital humano nem investem em seu desenvolvimento correm o risco de ser engolidas pelo mercado. (Foto: Reprodução)

O papel do novo líder é cultivar o maior bem das organizações: o capital humano. Cabe-lhe promover a humanização do ambiente de trabalho, valorizando o potencial de sua equipe e contribuindo para que sejam criadas novas formas de relacionamentos, em que tanto o empregado quanto o empregador sejam beneficiados.

Empresas que não valorizam o capital humano nem investem em seu desenvolvimento correm o risco de ser engolidas pelo mercado, pois seus melhores profissionais começam a migrar para organizações que lhes deem a oportunidade de conquistar o sucesso fazendo o que gostam e do modo como gostam de fazer.

Toda empresa necessita de pessoas com talento; mas, além de encontrá-las, é preciso mantê-las. E isso não se faz só com dinheiro. Dinheiro funciona como motivador de curto prazo, pois as pessoas querem oportunidades de crescimento que, se a empresa não lhes der, a concorrência dará!

Hoje, pessoas competitivas abrem mão de um emprego estável para ir atrás de novos desafios, conquistar novas metas e ser mais bem remuneradas. Para as empresas, é mais econômico descobrir essas pessoas em seu quadro de funcionários e criar condições para que evoluam do que encontrá-las no mercado, e cabe ao novo líder identificá-las e ajudá-las a se desenvolverem.

Equipes, hoje, não precisam de líderes que tenham respostas para tudo, mas que as levem a encontrar as melhores soluções e contribuam para o crescimento individual de cada integrante do grupo. Alinhando-se à necessidade de crescimento do grupo, o líder consegue motivar e integrar toda a equipe, que produzirá sempre os melhores resultados. Nesse cenário, ele pode assumir os papéis de patrocinador, mentor, avaliador, modelo ou professor do grupo.

Em suma, o novo líder precisa conhecer-se mais do que se deixar conhecer, ser transparente em suas atitudes e decisões e ter sensibilidade para perceber as necessidades e anseios dos outros. Além disso, tem de ser proativo, criativo e ético, sabendo exercer autoridade sem autoritarismo e sendo capaz de tomar decisões rápidas, sem medo de delegar nem de compartilhar informações. Ele deve, ainda, saber negociar, comunicar-se com facilidade e ter controle sobre si mesmo e a equipe. E, finalmente, tem de ouvir mais do que falar, valorizar a equipe, motivar o grupo, manter-se atento às expectativas da corporação e focado em qualidade e desenvolvimento, ter flexibilidade para mudanças e, o principal: investir sempre no seu próprio crescimento pessoal e no de seus subordinados.

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