Ícone do site Jornal O Sul

Número de aeroportos beneficiados pelo Programa de Aviação Regional é reduzido

Programa foi criado na gestão de Dilma Rousseff. (Foto: Reprodução)

O Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil anunciou nesta quarta-feira a redução do número de aeroportos que serão beneficiados pelo Programa de Aviação Regional. Dos 270 terminais do projeto original, 85 foram descartados como inviáveis pela área técnica da Secretaria de Aviação Civil. Outros 53 foram considerados prioritários e deverão receber investimentos de 300 milhões reais a partir de 2017 para que estejam operando até 2020. A lista dos aeroportos prioritários ainda deverá ser aprovada pelo presidente interino Michel Temer, anunciou a pasta.

Anunciado em 2012 durante a gestão da presidenta afastada Dilma Rousseff, o programa tinha uma estimativa inicial de 7,3 bilhões de reais em investimentos.

Até 2020, o Programa de Aviação Regional deve totalizar 1,2 bilhão de reais em investimentos (300 milhões de reais por ano a partir de 2017), segundo a pasta.

Os investimentos nesses aeroportos serão feitos de acordo com a disponibilidade financeira. O ministério garantiu que todos os 176 terão seus projetos concluídos. Outros nove já operam e não vão receber investimentos federais.

Dentro dos critérios da área técnica, o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, também negociou as escolhas da carteira de projetos com os governos e bancadas estaduais. “Todos os Estados foram contemplados nas negociações”, afirma. Só Roraima, Amapá, Sergipe e Distrito Federal preferiram outros investimentos nas negociações conduzidas por Quintella. O Amapá, por exemplo, preferiu que sejam concluídas as obras da Ponte Brasil-Guiana Francesa – ponte binacional que liga Oiapoque, no Amapá, a Saint-Georges, na Guiana Francesa.

Os 85 terminais descartados “não possuem viabilidade para entrar na malha regional brasileira, em virtude da proximidade de alguns aeroportos preferenciais, baixa demanda de passageiros e falta de interesse de operação das companhias aéreas”, informou o ministério.

Sair da versão mobile