Sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 1 de dezembro de 2023
Que dormir entre 7 e 8 horas por noite é fundamental para o corpo e para a saúde mental não é segredo para ninguém, mas que a falta de sono pode ser, em alguns casos, a causadora de ansiedade, estresse, fadiga e cansaço extremo é um tanto preocupante. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), conviver com a insônia tem consequências mais graves do que apenas as consequências após uma noite mal dormida.
Essa informação é ainda mais preocupante quando 34% da população, ou seja 73 milhões de pessoas, sofrem com esse distúrbio, conforme a Associação Brasileira do Sono (ABS). Ainda de acordo com a ABS em casos crônicos, ela pode durar em média 3 anos, favorecendo o surgimento de doenças.
“Na privação a curto prazo é comum sentir cansaço, irritabilidade e diminuição da produtividade. Em médio prazo, dificuldades de relacionamento com a família, no trabalho, com os amigos, menos paciência para enfrentar os problemas e menos ânimo para as atividades sociais. Já a longo prazo, a falta de sono crônica pode aumentar os riscos de infecções, hipertensão, AVC, diabetes, depressão e, até mesmo, o ganho de peso,” conforme a nutricionista Taciane Oliveira, da Vitafor.
A causa desse distúrbio pode estar relacionada a maus hábitos na rotina, como descreve a especialista.
“A insônia pode ser causada por inúmeros fatores, sendo que alguns maus hábitos da rotina diária podem estar entre eles. Alimentar-se mal, levar uma vida sedentária, sofrer com estresse e ansiedade, dormir em horários inadequados e a exposição à luz azulada são alguns dos causadores da insônia ou de um sono ruim”, pontua a especialista.
Quando o sono é produtivo o corpo sente os benefícios, como o equilíbrio da saúde mental, a melhorara na concentração durante o dia, além de ser restaurador para o corpo e a mente.
“Alguns dos benefícios de se dormir bem são a redução do estresse, o controle do apetite, bom humor, memória, raciocínio e até o rejuvenescimento da pele”, elenca a nutricionista.
Suplementos
De acordo com Taciane, o uso de suplementos pode ser um aliado para esse distúrbio que acomete muitos brasileiros.
“Alguns suplementos podem auxiliar na indução e na produção de melatonina, hormônio do sono, ou fatores que induzem ao relaxamento podem ser grandes aliados contra a insônia”, diz.
Com o objetivo de encontrar alternativas para um sono saudável muitas pessoas recorrem a medicamentos, o que pode apresentar riscos se for feito sem orientação médica. Uma opção aprovada em 2021, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é o uso de suplementos alimentares.
“Entre os suplementos que podem auxiliar no tratamento da insônia, destaco a melatonina, que é o hormônio do sono; já o L-Triptofano aumenta a produção de serotonina e melatonina, esses possuem uma ação mais eficaz em indivíduos com níveis de estresse elevados. Magnésio dá suporte ao relaxamento, uma vez que aumenta a gaba e melatonina. Vitamina B6 é essencial”, recomenda a nutricionista Taciane Oliveira, mas sempre alertando sobre a importância da prescrição feita por um profissional da saúde.