Sábado, 28 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 17 de agosto de 2022
O cargo é o que apresenta maior diferença entre os gêneros na disputa deste ano
Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSEO número de candidaturas de homens para o cargo de governador em todo o País é cinco vezes maior do que o de mulheres nas eleições deste ano, segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O cargo é o que apresenta maior diferença entre os gêneros na disputa de 2022. Dos 223 registros de candidatos para o governo dos Estados, 185 são de homens e 38 são de mulheres.
Do total de 28.288 candidaturas apresentadas para todos os cargos, 67% são de homens (18.866) e 33% são de mulheres (9.415).
O número geral deste ano é bem próximo do mínimo exigido pela legislação, que estipula cota mínima de 30% de mulheres na lista de candidatos. Ou seja, embora as mulheres representem 51% da população do País, segundo o IBGE, apenas três em cada dez candidaturas são femininas.
O segundo cargo com maior disparidade entre os gêneros é o de senador: 179 (76%) são homens e 55 (24%) são mulheres.
Já os cargos com menor diferença entre os gêneros são o de vice-presidente, com 7 representantes homens e 5 mulheres, e o de vice-governador, com 134 (60%) homens e 89 (40%) mulheres.
A análise considera os pedidos de registros de candidaturas apresentados à Justiça Eleitoral até segunda-feira (15), prazo final para a inscrição. Os dados ainda podem sofrer pequenas alterações, à medida que as últimas fichas sejam inseridas no sistema.
Diferença entre eleições
Embora o número de candidatas tenha sido o maior das últimas eleições gerais, o percentual de candidaturas femininas cresceu apenas um ponto percentual em relação à disputa de 2018, passando de 32% para 33% do total.
Desde 1997, a lei eleitoral brasileira exige que os partidos e as coligações respeitem a cota mínima de 30% de mulheres na lista de candidatos para a Câmara dos Deputados, a Câmara Legislativa do Distrito Federal, as Assembleias Legislativas e as Câmaras Municipais.