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Número de casos de dengue passa de 500 em Porto Alegre

O Estado de São Paulo lidera a lista, com 180 óbitos. Em seguida aparecem Santa Catarina (60), Rio Grande do Sul (49), Goiás (44) e Paraná (43). (Foto: Reprodução)

Boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) nesta quarta-feira (30), mostra que Porto Alegre contabiliza 516 casos de dengue em 2022. A doença é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti.

De 2 de janeiro a 26 de março, foram notificados 805 casos suspeitos da doença entre moradores da Capital, dos quais 516 foram confirmados, sendo 502 contraídos na cidade. Os dados são constantemente atualizados, segundo a prefeitura, e estão sujeitos à alteração.

Os casos são registrados em todas as regiões da cidade, com prevalência nos distritos sanitários Leste, Centro Sul e Partenon, com 307, 66 e 45 confirmações, respectivamente. As informações podem ser conferidas em tempo real neste link.

O documento mostra que o pico de casos contraídos na cidade, até o momento, ocorreu na semana que vai de 13 a 19 de março. Eram 95 na semana do dia 12, passando para 296 e 502 nas duas semanas seguintes.

Força-tarefa

Em função disso, a prefeitura informa que criou uma força-tarefa para enfrentar o problema. “Pequenos recipientes deixados ao ar livre acabam se transformando em criadouros do mosquito transmissor da dengue, por isso, o engajamento das pessoas é fundamental para revisar pátios e residências, evitando manter locais que possam acumular água”, alerta o diretor de Vigilância em Saúde, Fernando Ritter.

Entre os bairros que registram mais casos de dengue estão Jardim Carvalho, Vila Nova, Bom Jesus, Partenon, Ipanema, Cavalhada, Vila São José e Vila Jardim. A detecção de mosquitos em armadilhas espalhadas na cidade mostra que 27 bairros apresentam alta infestação, sendo que 11 em situação de alerta, cinco bairros moderados e dois com baixa infestação de mosquitos detectados.

Agentes de combate a endemias da Diretoria de Vigilância em Saúde e agentes comunitários de saúde orientam a população diante da circulação viral, fazendo busca ativa de outros casos suspeitos da doença ou de pessoas com sintomas compatíveis com a dengue, além da remoção mecânica de criadouros de mosquitos. Ao identificarem focos irregulares de lixo, as equipes notificam o proprietário do imóvel ou o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), conforme a situação.

Confira os cuidados em pátios e imóveis no site Onde está o Aedes.

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