O número de cargos em comissão vinculados ao Gabinete do Governador do Rio Grande do Sul voltou a subir em abril, de acordo com dados divulgados pela secretaria estadual da Fazenda. Agora são 262 assessores de livre nomeação contra 207 em março. A despesa pulou de R$ 1,265 milhão para R$ 1,523 milhão, crescimento de R$ 258 mil mensais. Incluindo adidos (20), agentes políticos (4), contratado (1), efetivos (58) e extranumerários (6), são 351, com custo total de R$ 2,277 milhões mensais.
Quando a coluna divulgou os dados de março (Mais de 200 CCs estão vinculados ao Gabinete do Governador Gaúcho), segunda-feira (22), um assessor do Palácio Piratini fez contato telefônico. Disse que a matéria estava errada, que a quantidade correta ficava entre 100 e 110. Confrontado com o argumento de que se tratava de um documento oficial, negou a existência do documento e aventou a hipótese de a coluna ter sido vítima de uma “fraude”. O documento fora enviado por um leitor.
Surpreso com o nível de argumentação inédito na Assessoria de Comunicação do Piratini, pedi que remetesse cópia de documento oficial contendo os números com os quais insistia em desmentir a coluna verbalmente. Até a publicação desta nova matéria, nenhuma mensagem havia chegado. Aparentemente nem poderia, não é?