Por Redação O Sul | 14 de junho de 2023
A guerra na Ucrânia e os conflitos no Sudão contribuíram para a marca histórica
Foto: Acnur/Chris MelzerO número de pessoas deslocadas à força no mundo atingiu a marca recorde de 110 milhões, segundo relatório do Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados ) divulgado nesta quarta-feira (14). A guerra na Ucrânia e os conflitos no Sudão contribuíram para a marca histórica.
No fim do ano passado, a ONU (Organização das Nações Unidas) calculava que 108,4 milhões de pessoas haviam sido deslocadas à força das regiões onde viviam. Nesse cálculo, entram pessoas que fugiram de casa por conta de conflitos armados, por exemplo.
Nos últimos meses, quase 2 milhões de pessoas passaram a fazer parte desse grupo. De acordo com o alto comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi, o conflito no Sudão foi o principal causador de deslocamentos à força neste ano. “As soluções para esses movimentos são cada vez mais difíceis de imaginar, até mesmo de colocar na mesa”, disse.
De acordo com a ONU, atualmente cerca de metade das pessoas deslocadas à força no mundo são de três países: Síria, Ucrânia e Afeganistão.
