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Número de trabalhadores brasileiros desocupados cai para 11,5 milhões

Em abril, apenas 8% das negociações salariais alcançaram resultados acima do INPC. (Foto: Agência Brasil)

O número de trabalhadores brasileiros desocupados durante a pandemia de coronavírus teve ligeira queda na primeira semana deste mês. Segundo dados da Pnad Covid-19 divulgados nesta sexta-feira (24) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 11,5 milhões de pessoas estavam desocupadas no período. Na semana anterior, eram 12,4 milhões.

Com isso, o desemprego ficou em 12,3%. A população fora da força de trabalho, no entanto, teve alta, passando de 75,1 milhões para 76,8 milhões.  “Essa queda no número de pessoas desocupadas está mais associada à saída dessas pessoas da força de trabalho do que pela entrada na população ocupada. São pessoas que, naquela semana, não procuraram trabalho por algum motivo”, apontou a coordenadora da pesquisa, Maria Lucia Vieira.

De acordo com o levantamento, cerca de 19,4 milhões de pessoas fora da força de trabalho gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho na primeira semana de julho por causa da pandemia ou porque não encontraram ocupação no local em que moravam.

A pesquisa do IBGE apontou também que caiu em cerca de 2 milhões o número de trabalhadores afastados devido ao distanciamento social provocado pela pandemia. Esse contingente era de 8,3 milhões de pessoas na primeira semana de julho, o equivalente a 10,1% do total de ocupados. Na semana anterior, eram 10,3 milhões de trabalhadores.

População ocupada

A população ocupada e não afastada do trabalho foi estimada em 71 milhões de pessoas, com aumento em relação à semana anterior (69,2 milhões). Entre essas pessoas, 8,9 milhões (ou 12,5%) trabalhavam remotamente na primeira semana de julho.

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