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Por Redação O Sul | 23 de abril de 2019
Embora a sua fama seja de vazador de spoilers, os momentos em que Mark Ruffalo demonstra ter menos papas na língua surgem mesmo quando ele discute as versões do Hulk que vieram antes dele. Em conversa com a revista “Entertainment Weekly”, ele voltou a avaliar acertos e erros de seus predecessores.
Em preparação para a estreia de “Vingadores: Ultimato”, nesta quinta (25), Ruffalo falou também sobre sua jornada dentro do universo Marvel. O ator elogiou Eric Bana (que estrelou “Hulk”, em 2003) e Edward Norton (de “O Incrível Hulk”, em 2008), mas disse entender por que os filmes não conquistaram o público.
Um “crianção”
Ruffalo também confirmou que uma das inspirações para viver o Hulk foi seu filho, Keen, que tinha em torno de 10 anos de idade na época em que o pai se preparava para interpretar o papel pela primeira vez, em “Os Vingadores (2012).
“Com uma criança, não existe essa história de controlar os seus impulsos. Todo mundo diz para as crianças se comportarem, mas dentro delas existe um furacão de emoções. Todo mundo diz que elas não deveriam agir de uma forma ou de outra, mas tudo o que elas querem é quebrar tudo, como o Hulk”, comentou.
Filme solo
Os direitos cinematográficos do Hulk ainda não são inteiramente da Marvel Studios. Ao invés disso, foi o estúdio Universal que “emprestou” o personagem para suas aparições nos filmes dos Vingadores e, mais recentemente, em “Thor: Ragnarok”.
Caso as duas empresas consigam um dia fazer um acordo similar ao firmado pela Marvel e pela Sony para os filmes solo do “Homem-Aranha”, no entanto, Ruffalo tem uma ideia para a aventura própria do Hulk.
“Bruce odeia o Hulk, ele realmente o odeia. E o Hulk tem muito ressentimento em relação a Bruce também. Ele expressou muito isso em ‘Ragnarok'”, explicou o ator. “Eu sempre imaginei que precisamos ter um grande confronto entre os dois”.