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Mundo O atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, diz que seguirá na disputa pelas eleições: “Ninguém vai me tirar”

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Presidente respondeu às pressões para que desista de concorrer à reeleição. (Foto: Reprodução)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, respondeu nessa quarta-feira (3) às pressões para que desista de concorrer às eleições presidenciais e disse que não está pensando em desistir. “Eu estou concorrendo. Eu sou o líder do Partido Democrata. Ninguém vai me forçar a sair”, disse Biden, de acordo com um assessor seu.

Segundo a Associated Press, a fala do presidente ocorreu em aparição surpresa em chamada virtual do Comitê Nacional Democrata na tarde dessa quarta. Fontes disseram que a conversa foi em tom de união. De acordo com o “The New York Times”, Biden afirmou: “Estou nesta corrida até o fim”. Então, foi defendido pela vice-presidente, Kamala Harris: “Não vamos recuar. Seguiremos a liderança do nosso presidente. Vamos lutar e vamos vencer”, disse Harris.

Biden fez uma reunião com 24 governadores democratas na noite dessa quarta e teve uma conversa franca e transparente com eles. Após a conversa, que durou mais de uma hora, os governadores demonstraram confiança e declararam apoio ao presidente.

A Casa Branca também afirmou que o presidente “não está pensando em desistir”. Questionada em uma entrevista à imprensa na Casa Branca sobre se o presidente estava considerando a possibilidade de abandonar a corrida eleitoral, a porta-voz do governo Biden, Karine Jean-Pierre, respondeu: “Absolutamente, não”.

Mais cedo, uma reportagem do jornal norte-americano “The New York Times” afirmou que Biden disse a aliados políticos que tem dúvidas sobre se deve continuar a disputar a reeleição. Jean-Pierre negou a informação.

Segundo fontes próximas a Biden ouvidas pelo jornal, o presidente tem dúvidas sobre se poderá se reerguer após o desempenho ruim no primeiro debate eleitoral contra o candidato republicano, o ex-presidente Donald Trump, na semana passada. Biden disse que quase adormeceu durante o enfrentamento.

Foi a primeira vez que fontes próximas ao candidato democrata revelam dúvidas por parte de Joe Biden sobre seguir ou não com sua candidatura. Desde o debate, membros do Partido Democrata têm pressionado para que a sigla substitua Biden por outro candidato, segundo a imprensa dos EUA – pelas normas do partido, o próprio candidato deve retirar sua candidatura.

No entanto, Biden tem indicado que não desistirá da corrida à Casa Branca, embora já tenha admitido não ter ido bem no debate. Os aliados do presidente ouvidos pelo The New York Times disseram também que Biden continua fortemente empenhado em tentar a reeleição, ainda segundo o jornal, mas sabe que pode ser difícil se recuperar após o debate.

Segundo outra reportagem, da agência de notícias Bloomberg, também publicada nessa quarta-feira, um grupo de deputados do Partido Democrata está considerando fazer uma carta conjunta pedindo que Biden desista da disputa. O presidente terá uma reunião nesta tarde com deputados democratas em Washington.

Na terça-feira (2), pela primeira vez, um deputado democrata defendeu abertamente a retirada do candidato do partido. Também na terça, uma sondagem feita pela agência de notícias Reuters em parceria com o instituto de pesquisas Ipsos revelou que um em cada três eleitores democratas acha que Joe Biden deveria desistir de concorrer à presidência dos EUA.

A sondagem, que ouviu 1.070 pessoas em todo os EUA durante dois dias após o debate, também mostrou que a ex-primeira-dama Michelle Obama seria a única a vencer Donald Trump em um hipotético confronto, entre os nomes levantados para substituir Biden como candidato democrata.

Jet lag

Na noite de terça-feira, Biden atribuiu ao jet lag – como é chamado o distúrbio que costuma acometer quem faz viagens longas com diferenças de fuso horário – o mau desempenho no debate.

Dias antes do enfrentar Trump diante das câmaras, o presidente havia feito duas viagens internacionais, para a França e para a Itália. Em um evento de campanha no estado da Virgínia, ele disse que ignorou apelos de sua equipe para que evitasse viagens e, como consequência, “quase adormeceu no palco” do debate.

“Decidi viajar pelo mundo algumas vezes, passando por cerca de cem fusos horários antes do debate”, disse o presidente dos EUA. “Não dei ouvidos à minha equipe e voltei e quase adormeci no palco. Isso não é desculpa, mas é uma explicação”.

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