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Por Redação O Sul | 5 de julho de 2018
O BB (Banco do Brasil) anunciou um “rodízio” em algumas de suas vice-presidências e também no comando do seu fundo de pensão, a Previ. As indicações ocorrem a um semestre para o fim da gestão atual, de Paulo Caffarelli, que pode ser substituída depois das próximas eleições presidenciais, que ocorrem em outubro deste ano.
O Estadão apurou que as mudanças fazem parte de uma estratégia de mais agressividade do Banco do Brasil. Os indicados, cujos nomes ainda terão de ser ratificados pelo conselho de administração, vão concluir o mandato no triênio 2016/2019.
O atual presidente da Previ, Gueitiro Genso, deve voltar para o Banco do Brasil, do qual é funcionário há 33 anos, para tocar a vice-presidência de distribuição de varejo e de gestão de pessoas, no lugar de Walter Malieni. Este, por sua vez, será indicado para assumir a vice-presidência de negócios de atacado do banco.
O atual responsável pelo atacado, Antonio Maurano, deixa a alta cúpula do Banco do Brasil para assumir a presidência da holding de seguros do banco, a BB Seguridade, no lugar de José Maurício Coelho – este executivo passa a comandar a Previ.
Também houve mudança na presidência de serviços, infraestrutura e operações. Carlos Vasconcelos Araújo decidiu tocar um novo projeto e, em seu lugar, será promovido João Rabelo Júnior, que ocupava o cargo de diretor de governo do Banco do Brasil e com 34 anos de banco.
Mineradora Vale
As mudanças na alta cúpula do Banco do Brasil não terão impacto na mineradora Vale. De acordo com a Previ, Genso deixará a presidência da fundação, mas ficará na presidência do conselho de administração da mineradora. Seu mandato vai até o ano de 2019.
No mercado de previdência complementar fechada, a expectativa é que a troca de comando da Previ não impacte no apoio do maior fundo de pensão do País aos pleitos como a abertura de espaço para captação de novos participantes.
Poupanças previdenciárias
Genso defendia ainda a abertura dos fundos de pensão para captação de poupança previdenciária de familiares dos atuais participantes do sistema. O tema aguarda decisão do CNPC (Conselho Nacional de Previdência Complementar) há mais de dois anos.