Domingo, 23 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 17 de fevereiro de 2025
Responsável por organizar algumas das manifestações pró-Jair Bolsonaro nos últimos anos, o pastor Silas Malafaia deu um “pito” nos aliados do ex-presidente que defendem que os atos de 16 de março tenham o “impeachment” de Lula entre as pautas.
Malafaia defendeu a postura de Bolsonaro, que anunciou que participará da manifestação no Rio de Janeiro para defender o projeto de anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro, e não para pedir o impeachment do atual presidente da República.
“O que o sistema quer é isso, derruba Lula e entra (Geraldo) Alckmin. Essa conversa-fiada de que impeachment de Dilma ajudou Bolsonaro é para quem não conhece a história. O povo deu uma resposta, não foi para o impeachment de Dilma que ajudou Bolsonaro, foi para o desgoverno e a corrupção, tá certo? De 14 anos de governo do PT. Quem está falando isso ou desconhece a história ou quer se aproveitar de momento político. Acho que nós temos que ter uma visão lá na frente”, afirmou Malafaia.
O pastor defendeu que Lula e Alckmin “têm que ser derrotados nas urnas”. “Não tem que dar prêmio para Alckmin substituir Lula. Eles (bolsonaristas que defendem o impeachment) só veem o momento e são pautados pela opinião de redes sociais”, declarou o religioso.
A crítica de Malafaia é direcionada principalmente ao deputado Nikolas Ferreira (PL-MG). O parlamentar mineiro tem usado as redes sociais para defender o impeachment de Lula como principal pauta dos atos marcados para 16 de março, em São Paulo.
“O que fizeram na campanha de prefeito estão fazendo de novo: desmoralizando Bolsonaro. Não é a mim, não. Desmoralizam Bolsonaro. E depois vêm com: ‘Ai que eu morro, dou minha vida, o que ele quer eu faço’. Isso é conversa de hipócrita, de soberbo e vaidoso. Não têm a dignidade de ligar para o cara e dizer: ‘Presidente, é isso mesmo? Vamos, vamos marchar nisso? Então, OK’”, disse o pastor.
Bolsonaro pretende ir à manifestação no Rio de Janeiro, e não em São Paulo. O ex-presidente disse que sua principal pauta será o projeto de anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro, e não o impeachment de Lula.
“A previsão, não é certeza porque preciso acertar com mais gente… eu gostaria de ir ao Rio de Janeiro, no dia 16. E a pauta lá seria a anistia e as questões nacionais”, disse Bolsonaro. As informações são do site Metrópoles.