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Por Redação O Sul | 7 de janeiro de 2021
O Brasil deve ter um desempenho econômico inferior ao dos demais países da América Latina em 2021, de acordo com um relatório do banco BNP Paribas. A instituição projeta que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer 3% neste ano, menos do que os 3,6% esperados para o conjunto das economias latino-americanas.
Como destaque para a região, o banco aponta o crescimento de 5% para Argentina, Chile e Colômbia. O México, outro país analisado pelo BNP, deve avançar 3%.
O crescimento mais tímido esperado para o Brasil deve ocorrer por causa de um primeiro semestre mais fraco, segundo o BNP. A economia brasileira deve sofrer com o encerramento do pagamento do auxílio emergencial e também com os impacto provocados pandemia de coronavírus diante do risco de prefeituras e governos estaduais proibirem o funcionamento de diversas atividades para evitar a disseminação da doença.
“Eu tenho dificuldade de ver um cenário benéfico para este primeiro semestre por causa desse balanço de forças”, afirma o economista-chefe do banco BNP Paribas no Brasil, Gustavo Arruda.
Principal medida adotada pelo governo federal para mitigar os efeitos da pandemia de coronavírus, o auxílio emergencial se tornou um grande motor para o consumo das famílias, mas não deve continuar neste ano. A equipe econômica chegou a falar num novo programa social para substituir o benefício, mas a proposta ainda não saiu do papel diante das restrições fiscais do País.
Para 2021, o Ministério da Economia propôs uma meta fiscal com rombo de até R$ 247,1 bilhões.