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Saúde O Brasil não é mais o campeão do mundo em cirurgias plásticas

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Brasil continua na liderança das plásticas de rosto. (Crédito: Reprodução)

A crise econômica fez com que o Brasil perdesse a liderança mundial em número de cirurgias plásticas. Aumento de mama (prótese de silicone) e lipoaspiração foram as que mais caíram – 41 mil e 10 mil a menos, respectivamente. Os dados, inéditos, são de um relatório mundial da Isaps (Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética), que ouviu 35 mil cirurgiões plásticos de 90 países.
Em 2014, quando a economia brasileira cresceu 0,1%, o pior desempenho em cinco anos, foram feitas 1,34 milhão de cirurgias –148 mil a menos em relação a 2013, ano em que o País figurou como líder. Os Estados Unidos reassumiram a liderança, com 1,48 milhão de operações, 31 mil a mais em relação a 2013. Em número de procedimentos não cirúrgicos (como botox), os americanos seguem na frente (2,6 milhões). O Brasil aparece em terceiro lugar (715 mil), atrás ainda do Japão (934 mil).
Para o cirurgião plástico Carlos Uebel, um dos diretores da Isaps, os brasileiros estão abrindo mão de coisas que podem esperar em razão do aperto econômico. “A cirurgia plástica é uma delas.” É o caso de Cynthia Camargo, 35 anos, que tinha planejado colocar prótese de silicone nos seios, mas desistiu da ideia. “As vendas na minha loja caíram muito. Sonho com um peito novo, mas não sou louca de me endividar”, ressalta.

Uebel diz que vários colegas da área têm relatado diminuição no movimento de clientes. De acordo com ele, houve uma queda de 20% no ano. Segundo João de Moraes Prado Neto, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a retração existe, mas ainda não é possível quantificá-la. A entidade finaliza uma pesquisa sobre o mercado de plásticas no País.

A saída, segundo Uebel, tem sido reduzir os preços de alguns procedimentos. Uma operação de prótese de silicone, que antes podia custar 20 mil reais, agora está sendo feita até por 12 mil reais. “Mas tem um limite. Se o preço cair muito, a pessoa tem que desconfiar da qualidade”, alerta Prado Neto.
No caso das cirurgias de mama, além do fator econômico, os médicos citam uma mudança de comportamento: as mulheres não querem mais saber de peitões. “Vivemos um fluxo reverso. A partir de 2010, o desejo era por mamas bem volumosas. A tendência agora são volumes menores”, explica o cirurgião Fabio Nahas.

Na opinião de Uebel, essa mudança tem feito com que muitas mulheres desistam da cirurgia ou optem por prótese de silicone menos volumosas. “Se antes colocavam 350 mililitros, agora preferem 280 mililitros, 300 no máximo.”

Rosto.

O Brasil continua na liderança das plásticas de rosto (501.053) e de corpo (419.451). Uma das técnicas que vem crescendo é o enxerto de gordura da própria pessoa. Depois de retirada, geralmente do abdome, ela é purificada e usada para preenchimento de áreas como rosto, mama e glúteos.

O País é o segundo no mundo nesse tipo de procedimento (112 mil contra 142 mil nos EUA). Em alguns casos, o método substitui as próteses de silicone. “A técnica melhorou muito, veio para ficar”, afirma Nahas.

Prado Neto alerta, no entanto, que há reabsorção de gordura pelo organismo. No caso dos glúteos, por exemplo, chega a 30%. “Não é tão previsível como a prótese.” (Folhapress)

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https://www.osul.com.br/o-brasil-nao-e-mais-o-campeao-do-mundo-em-cirurgias-plasticas/ O Brasil não é mais o campeão do mundo em cirurgias plásticas 2015-07-20
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