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Brasil O Brasil não ficará de quatro diante de ditaduras, diz o novo ministro das Relações Exteriores

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O novo chanceler afirmou que, "na nova política externa", o País irá negociar "bons acordos comerciais, atrair investimentos e tecnologia". (Foto: Valter Campanato/Ag. Brasil)

Indicado pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), para ocupar o comando do Ministério das Relações Exteriores, Ernesto Araújo disse em uma rede social no fim da noite deste domingo (18) que o Brasil “não ficará de quatro diante das ditaduras”. Ele não mencionou a que governos se referia.

O novo chanceler disse que, “na nova política externa”, o País irá negociar “bons acordos comerciais, atrair investimentos e tecnologia”. Ao dizer aos leitores que “não se preocupem”, afirmou que o Brasil terá “os pés no chão, mas a cabeça erguida”.

“Terá apenas os pés no chão, não ficará de quatro diante das ditaduras. Os pés no chão, mas não a cabeça enfiada na terra para não ver o grande embate mundial entre o globalismo e a liberdade. Os pés no chão, mas não plantados no mesmo lugar, e sim caminhando passo a passo rumo ao nosso destino”, escreveu o diplomata.

Em outra publicação na rede social, Araújo rebateu críticas feitas por Celso Amorim, chanceler nos dois governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao jornal O Globo, e disse que fará um “exame minucioso” da política externa do PT.

“Celso Amorim diz que represento um retorno à Idade Média. Não entendi se é crítica ou elogio, mas informo que não retornaremos à Idade Média, pois temos muito a fazer por aqui, a começar por um exame minucioso da ‘política externa ativa e altiva’ em busca de possíveis falcatruas”, afirmou Ernesto Araújo.

O novo chanceler brasileiro foi uma indicação pessoal do escritor Olavo de Carvalho, pensador conservador que é um dos gurus do bolsonarismo. Araújo, de 51 anos, é diretor do Departamento dos Estados Unidos, Canadá e Assuntos Interamericanos. Bolsonaro disse que a escolha se deve ao perfil de Araújo e a sua vida pregressa.

O presidente eleito defendeu que o futuro ministro motive a diplomacia brasileira e incremente o comércio “sem viés ideológico”, em referência contrária à política externa dos governos do PT, de aproximação de países de regimes de esquerda, como Cuba e Venezuela.

Em um blog que mantém, o novo chanceler celebra o “pan-nacionalismo” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Araújo também prega um resgate aos valores ocidentais, com a revalorização da pátria, da família e de Deus, contra o chamado “globalismo”.

No entorno do presidente eleito, há muitas críticas à politização do Mercosul e à criação de outros foros de contraposição aos Estados Unidos – que, no futuro governo, despontam como principal prioridade. Há críticas também às operações de financiamento realizadas pelo BNDES a países amigos à época. Elas são alvos da devassa prometida por Bolsonaro nas contas da instituição.

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