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Brasil “O Brasil nao merece ser governado de dentro da cadeia“, disse Bolsonaro, em uma referência a Lula e Fernando Haddad

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Ausência em programas do primeiro turno foi criticada por adversários. (Foto: Agência Brasil)

Em uma postagem feita nessa quarta-feira em sua página no Twitter, o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, disse que o Brasil não merece ser governado de dentro da cadeia. Ele não mencionou nomes, mas a declaração foi uma clara indireta para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso desde abril, bem como a seu indicado para concorrer ao Palácio do Planalto, Fernando Haddad (PT).

Bolsonaro lidera as pesquisas de intenção de voto para a eleição de outubro à frente de Haddad, contra quem deve disputar o segundo turno, de acordo com os levantamentos mais recentes dos institutos de pesquisa.

O levantamento do Datafolha divulgado na terça-feira mostrou que o candidato do PSL aparece à frente de Haddad no segundo turno, por 44 a 42%, o que representa um empate técnico dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais.

“Não permitiremos que controlem a mídia e a internet e que acabem com a Lava Jato. Nosso país não merece ser governado de dentro da cadeia ou por seus alinhados políticos mascarados como opções, mas com a mesma essência que nos destrói. Vamos juntos impedir que destruam o Brasil”, disse Bolsonaro em publicação no Twitter.

O candidato do PSL não tem feito campanha na rua desde que recebeu alta do hospital no sábado após ser esfaqueado em 6 de setembro durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). Na terça-feira, ele fez uma transmissão ao vivo no Facebook em que disse que a alta da bolsa de valores e a queda do dólar são uma demonstração de confiança em seu futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes, caso ele seja eleito.

Também na terça-feira, Bolsonaro recebeu o apoio formal da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária). O grupo, mais conhecido como “bancada ruralista”, reúne 261 deputados federais e senadores que defendem pautas de interesse do setor.

Atestado

O presidenciável do PDT, Ciro Gomes, desafiou Bolsonaro a comparecer ao último debate entre presidenciáveis, que será promovido pela Rede Globo na noite desta quinta-feira. A participação do deputado fluminense, alvo de um atentado durante ato de campanha em 6 de setembro, foi vetada pela sua equipe médica.

“Você não pode deixar de ir ao debate, você está mentindo, e atestado médico falso é crime. Vá ao debate da Globo que eu vou mostrar que você é uma cédula de ‘três real (sic)’”, afirmou Ciro antes de encontro com sua militância na sede do PDT em São Paulo.

O pedetista atacou Bolsonaro após ser perguntado sobre se acreditava nos resultados das urnas eletrônicas. “É claro, senão eu não era candidato”, respondeu, apelando para a lógica. “Um camarada que é 28 anos deputado federal do Rio de Janeiro, epicentro da ladroeira, onde o governador está preso, o presidente da Assembleia preso, do Tribunal de Contas preso, e ele é aliado a essa gente fazendo discurso de decência, vem com esse papo-furado de que a urna eletrônica não tem decência? Que é isso? Mais respeito, Bolsonaro”, criticou Ciro.

Ao comentar as recentes manifestações contra Bolsonaro e a alta que seu adversário apresentou nas últimas pesquisas de intenções de votos, o candidato do PDT avaliou que a eleição ainda está “completamente aberta”.

Ciro também fez um apelo para que os eleitores deixem de lado a simples rejeição ao candidato do PSL para abraçar uma candidatura na qual realmente acreditem e fez uma avaliação do protesto contra Bolsonaro, liderado por mulheres, no último sábado: “Eu mesmo estava junto, mas depois eu percebi, e isso é da política: quando nós demos a ideia de que o ‘ele não’ fosse nossa guia, nós acabamos trazendo uma polarização que não ajudou a nossa causa”.

Perguntado sobre a possibilidade de estar no segundo turno, Ciro se disse honrado com a ideia de que possa ser “o estuário de todos” e pediu a atenção dos eleitores indecisos ou daqueles que tenham escolhido seu voto apenas por rejeição aos outros candidatos: “Estou tentando criar um campo novo, na medida em que eu acho que o PT criou o Bolsonaro, e o Bolsonaro criou o PT”, disse. “Vamos supor que os dois vão ao 2º turno, aquele que ganhar racha o país e pega metade do país em rejeição”.

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