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O Brasil registra mais de 6 mil e oitocentos casos confirmados de coronavírus e o número de mortes passa de 240

Foram 1.119 novas confirmações em 24 horas. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Nesta quarta-feira (1°), subiu para 6.836 o número de casos confirmados de coronavírus no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Foram 1.119 novas confirmações em 24 horas. O número de óbitos também aumentou, agora são 241. A maior parte está em São Paulo, que concentra 164 mortes e lidera a lista nacional com 2.981 casos confirmados da doença. Os números estão consolidados com as informações que foram repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde ao Ministério da Saúde até as 14h desta quarta-feira. O total de casos e mortes pode ser maior devido à atualização constante das secretarias de Saúde dos Estados e municípios.

As mortes estão localizadas nos Estados do Amazonas (3), Pará (1), Rondônia (1), Alagoas (1), Bahia (2), Ceará (8), Maranhão (1), Paraíba (1), Pernambuco (8), Piauí (4), Rio Grande do Norte (2), Minas Gerais (3), Rio de Janeiro (28), São Paulo (164), Distrito Federal (3), Goiás (1), Mato Grosso do Sul (1), Paraná (3), Rio Grande do Sul (4) e Santa Catarina (2). Todas as regiões brasileiras têm casos de mortes confirmadas por coronavírus.

Apenas os Estados do Acre, Amapá, Roraima, Tocantins, Sergipe, Espírito Santo e Mato Grosso não têm, até o momento, mortes confirmadas pela doença, mas também registram casos confirmados, assim como todos os demais Estados brasileiros.

Quadro de saúde

Foram registradas pelo Ministério da Saúde 40 novas mortes nesta quarta. O número é o segundo maior resultado diário da série histórica, perdendo apenas para terça-feira (31), quando foram contabilizados 42 novos óbitos. No tocante ao perfil, 60% eram homens e 40%, mulheres. No recorte por idade, 89% das vítimas tinham acima de 60 anos.

Em relação ao quadro de saúde, 127 apresentavam alguma doença do coração, 84 tinham diabetes, 36 experimentaram alguma condição de pneumopatia e 28 estavam com doenças neurológicas. As hospitalizações chegaram a 1.274, sendo 9.271 em São Paulo.

Sobre o aumento do número de casos, o secretário executivo do MS, João Gabbardo dos Reis, argumentou que a progressão está “dentro do esperado” e está relacionada ao aumento da testagem de casos suspeitos e até mesmo de pessoas que morreram.

Com a distribuição de mais kits, o governo e as secretarias estaduais terão condições de realizar mais exames, o que deve identificar mais pessoas infectadas. Nesta quarta, por exemplo, começaram a ser encaminhados 500 mil testes rápidos.

O número está dentro das nossas projeções. Temos demanda de pessoas aguardando para fazer teste. Isso vai acontecer. Não vai ser surpresa que tenhamos acréscimo de casos confirmados e de óbitos, que estão aguardando exames”, comentou o secretário executivo.

Na avaliação do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o Brasil está experimentando uma “subida da curva”. Apesar das medidas de distanciamento social, os números refletem a realidade de duas semanas atrás, quando muitos estados ainda não estavam com diversas atividades suspensas.

O impacto dessas iniciativas será sentido somente no meio do mês. “Vamos colher os frutos dessa semana que estamos agora nos próximos 14 dias. Ainda estamos pagando o que fizemos até duas semanas atrás”, explicou o titular da pasta da saúde. As informações são do Ministério da Saúde e da Agência Brasil.

 

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