O Ministério da Saúde registrou até as 19h desta sexta-feira (15) o total de 218.223 casos por coronavírus no País e confirmou que 84.970 (38,9%) dos pacientes são considerados recuperados. Até esta sexta, o País registra 14.817 mortes por coronavírus, cuja taxa de letalidade é de 6,8%, considerando o total de casos confirmados.
Em um dia, foram registrados 15.305 novos casos e 824 novas mortes, sendo que a maioria delas aconteceu em períodos anteriores, mas foi inscrita nos sistemas oficiais do Ministério da Saúde somente de quinta-feira para esta sexta-feira, após conclusão da investigação da causa morte. Outros 2,3 mil óbitos estão em investigação.
As informações foram atualizadas e repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde de todo o Brasil no sistema oficial do governo federal. O total de casos e mortes pode ser maior devido à atualização constante das secretarias de Saúde dos Estados e municípios.
São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no País, concentrando o maior número de falecimentos (4.501). O Estado é seguido pelo Rio de Janeiro (2.438), Ceará (1.476), Pernambuco (1.381) e Amazonas (1.145).
Além disso, foram registradas pelo Ministério da Saúde mortes no Pará (1.145), Maranhão (496), Bahia (281), Espírito Santo (260), Alagoas (187), Paraíba (170), Minas Gerais (146), Rio Grande do Sul (126 – o governo do Estado já registra um total de 132 óbitos), Rio Grande do Norte (122), Paraná (120), Amapá (103), Santa Catarina (79), Goiás (67), Rondônia (62), Piauí (60), Acre (57), Distrito Federal (55), Sergipe (50), Roraima (40), Mato Grosso (26), Tocantins (24) e Mato Grosso do Sul (14).
Já em número de casos confirmados, o ranking tem São Paulo (58.378), Ceará (22.490), Rio de Janeiro (19.987), Amazonas (18.392) e Pernambuco (16.209). Entre as unidades da federação com mais pessoas infectadas estão ainda Pará (12.109), Maranhão (10.739), Bahia (8.128), Espírito Santo (6.198) e Santa Catarina (4.562).
A divulgação dos números foi feita após o anúncio da saída do ministro da Saúde. O médico Nelson Teich decidiu deixar o cargo e fez um pronunciamento de despedida, no qual fez um balanço da sua curta atuação à frente da pasta. Ele assumiu há cerca de um mês, no lugar de Luiz Henrique Mandetta.
Teich disse que escolheu sair, que “deu o melhor” de si e que aceitou o convite “não pelo cargo”, mas “porque queria tentar ajudar as pessoas”. Ele não entrou em detalhes sobre as razões da saída. Havia divergências entre ele e o presidente Jair Bolsonaro sobre temas como o distanciamento social e o uso da cloroquina para o tratamento da Covid-19. As informações são da Agência Brasil.