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O Brasil se prepara para instituir um agente que pode acelerar a entrada de recursos externos

Anamelia Soccal Seyffarth é cotada para a função (Foto: Reprodução)

O Brasil se prepara para instituir um agente que pode acelerar a entrada de recursos externos: o mediador de investimentos estrangeiros. Desde 2015, ao menos sete acordos internacionais foram assinados prevendo a iniciativa.

Esse profissional, a ser definido por meio de decreto presidencial, deverá atuar como um agente facilitador entre investidores já instalados ou potencialmente interessados no País e as autoridades brasileiras, a fim de resolver entraves.

Cotada para assumir a função, a secretária-executiva da Camex (Câmara de Comércio Exterior), Anamelia Soccal Seyffarth, ressalta que a ideia é gerenciar situações em que os investidores demandem mudanças normativas, legais ou de políticas públicas.

Há alguns meses, por exemplo, um grupo alemão conseguiu influir em mudanças de leis no Congresso Nacional, viabilizando a aplicação de recursos externos em energia solar e eólica em território brasileiro, mas sem o amparo das instituições oficiais.

Modelo

Para o gerente de Comércio Exterior da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Diego Bonomo, o mediador é o primeiro passo para um modelo de maior governança em políticas de investimento. “Isso melhora as condições de aplicação de recursos em meio à crise política e econômica”, considera. (AG)

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