Segunda-feira, 13 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 28 de janeiro de 2021
Nesta quinta-feira (28), o Brasil alcançou a marca de mais de 9 milhões de infectados por coronavírus. Segundo o Ministério da Saúde, 9.058.687 brasileiros testaram positivo para a doença que chegou ao nível de pandemia no início de 2020. O país totaliza 221.547 mortes por coronavírus. Apenas de quarta (27) para quinta (28), foram 1.386 mil novas vítimas.
No mundo, o novo coronavírus matou 2.157.355 pessoas. O Brasil é o segundo país com maior número de óbitos, quem lidera o ranking é o Estados Unidos, que já registrou 429.312 vítimas. Os dois países, juntos, somam mais de 1⁄4 de todas as mortes provocadas no mundo por coronavírus. O mundo já acumula 100.270.602 milhões de infectados pelo coronavírus. O Brasil ocupa o 3º lugar na classificação dos lugares com mais casos no mundo, atrás apenas de Índia (10.701.193) e Estados Unidos (25.640.449).
Nos Brasil, os estados que registraram maiores números de vítimas foram São Paulo, com 332 vítimas, Minas Gerais, com 216; e Rio de Janeiro, com 187. As regiões com mais mortes pelo coronavírus foram Sul e Sudeste, com 673 e 318 novos óbitos, respectivamente. A região Norte aparece logo em seguida, com 173 vítimas nas últimas 24 horas. Dessas, 113 foram no Amazonas — 79 apenas na cidade de Manaus.
O estado do Amazonas acumula 115.148 casos da doença. Somente nas últimas 24 horas, foram registrados 1.852 diagnósticos. São Paulo e Paraná lideram o ranking de casos diários, com 14.776 e 4.491 novos resultados positivos registrados, respectivamente.
Plano nacional
O governo federal divulgou na quinta-feira (28) o plano que estabelece a ordem de vacinação contra a covid-19 para os grupos prioritários. A seleção das populações com prioridade foi elaborada pelo Ministério da Saúde e, de acordo com a pasta, foi baseada em princípios da Organização Mundial da Saúde (OMS) e feita em acordo com entidades como o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Ao todo, são 27 categorias prioritárias pessoas, que incluem, por exemplo pessoas acima de 60 anos, trabalhadores da saúde, indígenas, pessoas em situação de rua, entre outras (veja lista completa a seguir). Trabalhadores do transporte coletivo, da educação básica e superior, forças de segurança também estão na lista.
“O Ministério da Saúde recomenda que os gestores de saúde sigam essa ordem estipulada pelo Plano de Vacinação, de acordo com as orientações do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Com a lógica tripartite do Sistema Único de Saúde (SUS), estados e municípios têm autonomia para montar seu próprio esquema de vacinação e dar vazão à fila de acordo com as características de sua população, demandas específicas de cada região e doses disponibilizadas”, ressaltou a pasta, em nota.
Ao todo, a lista de grupos prioritários soma uma população de 77,2 milhões de pessoas, pouco mais de um terço dos 210 milhões de habitantes do país. Confira a lista dos públicos prioritários:
– Pessoas com 60 anos ou mais e que estejam institucionalizadas;
– Pessoas com deficiência institucionalizadas;
– Povos indígenas vivendo em terras indígenas;
– Trabalhadores de saúde;
– Pessoas de 80 anos ou mais;
– Pessoas de 75 a 79 anos;
– Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas;
– Povos e comunidades tradicionais quilombolas;
– Pessoas de 70 a 74 anos;
– Pessoas de 65 a 69 anos;
– Pessoas de 60 a 64 anos;
– Pessoas que possuam comorbidades;
– Pessoas com deficiência permanente grave;
– Pessoas em situação de rua;
– População privada de liberdade;
– Funcionários do sistema de privação de liberdade;
– Trabalhadores da educação do Ensino Básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA);
– Trabalhadores da educação do Ensino Superior;
– Forças de segurança e salvamento;
-Forças Armadas;
– Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros;
– Trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário;
– Trabalhadores de transporte aéreo;
– Trabalhadores de transporte aquaviário;
– Caminhoneiros;
– Trabalhadores portuários;
– Trabalhadores industriais.