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Consumo de álcool na Rússia diminui 43% e expectativa de vida sobe

A seção europeia da OMS também afirmou que as bebidas não protegem contra o novo coronavírus. (Foto: Reprodução)

O consumo de álcool na Rússia, país conhecido por sua paixão pela vodca, registrou queda de 43% entre 2003 e 2016, afirma um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS).

“A Rússia é considerada um dos países onde mais se bebe álcool (…) Nos últimos anos, no entanto, a tendência mudou”, afirma o documento, recordando que o álcool foi uma causa importante de morte nos anos 1990 e também teve um impacto negativo na crise demográfica posterior à desintegração da União Soviética (URSS).

De acordo com os autores do relatório, a redução do consumo de álcool contribuiu para um aumento da expectativa de vida, que em 2018 registrou um recorde na Rússia, a 78 anos para as mulheres e 68 para os homens. No início da década de 90, a expectativa dos russos era de 57 anos.

Após o fim da URSS em 1991, o consumo de bebidas alcoólicas disparou no país. A partir do ano 2000, o governo de Vladimir Putin passou a adotar restrições gradativas, como por exemplo a proibição de venda de álcool nos estabelecimentos comerciais após 23H00, o aumento do preço de várias bebidas e o fim da publicidade para as bebidas alcoólicas.

De acordo com relatórios anuais da OMS, os adultos russos bebem há algum tempo menos que os franceses ou alemães.

Paralelamente, a Rússia também enfrenta uma batalha contra o consumo de tabaco. O país proibiu o cigarro em locais públicos e a partir de agora nas varandas de casas.

O consumo de tabaco na Rússia caiu 20% entre 2009 e 2016, segundo a mais recente pesquisa mundial sobre o consumo de cigarro entre adultos (Global Adult Tobacco Survey).

Gelo esconde imperfeições

O gelo está longe de ser um mero coadjuvante na coquetelaria. É por isso que muitos bartenders não abrem mão de produzi-lo, para garantir cubos totalmente transparentes e com formatos maiores, que levam mais tempo para derreter. O que pouca gente se dá conta é que o gelo também pode ser usado para mascarar imperfeições.

“Se o drinque está muito gelado fica mais difícil perceber a qualidade dos ingredientes utilizados ou a competência do mixologista em combiná-los”, diz o paulistano Luis Marcelo Nascimento, sócio e bartender do H. Gin Bar, em Perdizes.

Os drinques servidos sem gelo, mais exatamente na temperatura ambiente, são ótimos para evidenciar nuances dos destilados e demais ingredientes e para atestar a competência dos criadores das receitas.

Historicamente, eles descendem de um estilo de coquetéis chamado de Scaffa. Popular no século 19, era composto por misturas de vinhos e destilados sem um mísero gelo sequer.

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