Sábado, 28 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 20 de junho de 2019
Durante o mês passado, o gás natural não térmico distribuído pela companhia Sulgás (Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul) atingiu o seu maior volume neste ano: 2,38 milhões de metros cúbicos diários. Na avaliação do governo do Estado, esse resultado elevou em 11% o consumo do produto no período de janeiro a maio, em comparação com o mesmo período em 2018.
Segundo a estatal, essa tendência de expansão foi verificada em todos os segmentos aos quais ela atua como fornecedora, se levado em consideração o mesmo parâmetro comparativo da janela de cinco primeiros meses do ano. O crescimento foi de 24,3% na esfera veicular, 13,5% na residencial, 10,8% na comercial e 10,2% na industrial.
Também foi verificado um incremento de 4% na cogeração, apesar de uma pequena redução entre abril e maio. Além disso, outro nicho de mercado ressaltado pela Sulgás nesse balanço é o dos clientes que utilizam gás natural para geração elétrica em horário de ponta ou em sistemas de climatização – nesse caso, o volume consumido aumentou 105,1%.
Mais clientes
Durante o mês de maio, o número de clientes operando com gás natural no Rio Grande do Sul subiu para 52.384. Se em volume de gás natural o segmento industrial correspondeu a 75% do total distribuído, em número de clientes diretos quem ficou na frente foi o residencial, com 97% da carteira total.
Já em relação à rede canalizada da Sulgás, foram implantados mais 8,8 quilômetros, totalizando quase 30 quilômetros entre janeiro e maio deste ano. O gasoduto da companhia estatal alcançou, no mês passado, 1.175 quilômetros de extensão.
Privatização
Assim como a CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica) e CRM (Companhia Riograndense de Mineração), a Sulgás está nos planos do Palácio Piratini para privatização de estatais gaúchas do setor de energia. Fontes extraoficiais avaliam que a empresa de gás natural apresenta o maior potencial de atração de interessados em adquiri-la.
Dentre os motivos estariam a sua estrutura mais “enxuta” e os resultados positivos de seu desempenho no mercado, bem como o potencial de crescimento, caso deixe de se limitar ao eixo Capital-Serra gaúcha.
(Marcello Campos)